quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Preparo a roupa branca.
Sapatilha verde.
Champagne.
Fim de ano, novo ano.
Tudo velho, vida nova.
Paz.
Sal grosso e arruda.
Pessoas especiais que não estarão comigo, ou estarão.
A praia imaginária, ondas que vem e vão, uvas, sorte.
Caminho, penso e reflito. A noite mal dormida. A última noite do ano, pernilongos, saudades, solidão.
O que acontecerá amanhã?.
Ressaca, medo, angustia e mais solidão.
eu recrio e reinvento.
Quero uma luz, branca. Neons. Confetes. beijos e abraços.
Caminho, reflito e rodo na pista de dança, fantasiada. Exalo flores do campo. Inspiro o futuro.
Transmito a paz. À você e à mim.
Feliz 2009!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Gostaria de entender, por quê você ainda habita a minha mente.
Ainda sinto seu beijo, suas palavras, sua voz aconchegante, suas mãos protetoras.
Fico deprimente amando um fantasma. Fico obsessiva, vulnerável, amarga.
Sonhos de valsa, por favor adoçem minha vida!
Um copo cheio de vodka. Preciso afogar esse amor que não me deixa seguir consciente em minha linhagem de enfermidades, insanidades e cancêres afugentados em minha sangrenta luta interior.
Ah! se 2009 me desse um novo sentido de amar. Que seja mais carnal, mais livre, que me faça voar sem querer voltar.
Não quero correntes, cartas de amor, nem cartões, nem flores.
Amiga compra cama nova. Pronto meu novo habitat!
Penúltimo dia do ano. Dobraram o trabalho, documentos que precisam chegar até amanhã; demissão, stress, internet que não funciona.
Dizem que sou muito reclamona e briguenta, mas me convenço a cada dia, que eu sou justa em meu modo de trabalhar e por isso acabo falando mais que o necessário.
Essa minha luta pelas causas alheias me faz lembrar a primeira vez que li algo sobre um líder. Li a biográfia de Lênin, o cara russo que revolucionou a história mundial. O admiro e chego a imaginar que eu mudei muito após a leitura sobre sua vida. O que mais gosto é o fato de que ele não foi admitido na faculdade e decidiu estudar Direito sozinho, aparecendo lá apenas para fazer os exames finais.
Desde então me imagino liderando, sendo dona de um jornal, dizendo o que deve ser feito, mas acima de tudo fazendo tudo com cidadania na veia e com justiça social.
Falo isso, por estar triste com o governo de minha cidade. Brasília é linda e eu a amo, mas me dá raiva ver tudo o que rola por aí. Por exemplo: o metrô está em greve. A gente acorda cedo, na correria, se arruma, e talz e dá de cara no portão.
Eu entendo que é direito do cidadão trabalhador fazer isso, mas eu vejo como uma forma de desrespeito com uma população que depende de transporte o dia inteiro. E infelizmente essa atitude não mudará muita coisa, pois é fato que nosso governador está mais peocupado em trazer a Copa para Brasília do que com qualquer outra coisa que possa acontecer.
Eu fico mesmo muito chateada. Porque para que a cidadania aconteça de fato, precisamos de pessoas engajadas e conscientes de suas responsabilidades.
Lenin dizia isso. Ele acreditava na revolução da união. Várias pessoas lutando de forma respeitosa pelo bem comum. Não sou à favor ou contra das atitudes reais dele, mas a idéia me agrada e muito.
E é isso que eu mais desejo no próximo ano: que nós como cidadãos, façamos a nossa parte, de maneira construtiva. Respeitar ao próximo não deveria ser apenas um conceito biblíco. Isso devería fazer parte do DNA. Cuidar de sua cidade, com atitudes simples. Ajudar à pessoa que nós escolhemos como governante a perceber o que realmente precisamos.
Claro que fatalmente isso acontecerá aos poucos, pois é questão de cultura ser quem somos, mas eu acredito no brasileiro de uma forma geral, acredito que podemos oferecer algo mais lindas noites de carnaval.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Dizem que sente solidão quem não é amigo de si mesmo.
Mas por que quando eu me abraço,
o vazio continua?

Roubado de um blog chamado Carambolas Azuis.

Conclusão: abafa o caso!
Perco tempo.
A rotina me sufoca.
Papéis, telefone que toca.
A minha mente não me pertence.
Estou frenética.
Reflito, planejo, crio e recrio.
Pinto um quadro em preto e branco.
Escrevo textos, escondo as fotos. Abandono o passado.
Pessoas que vem e que passam.
Perdida.
O corpo pede uma noção de prazer.
Destilo meu veneno, dou uma esmola.
Durmo.
Tudo poderá mudar. Talvez não.
Pelo sim e pelo não, vou ao salão. Gasto. Como. Choro.
As lágrimas.
O drink de morango amarga em minha boca.
A solidão está de volta, o ano novo também.
A lembrança de seu beijo eu perdi, enquanto tentava escutar a música na pista de dança.
Luzes, fumaça, mãos que pairam no ar. Em camêra lenta, imagino um mundo inexistente. A boate lotada, não enche meu coração de alegria.
Acordo no outro dia, me sinto tão vazia quanto na noite passada.
Você vai embora, nem chegou ainda, nem tentou me fazer feliz por um instante sequer.
Bebo um gole de café. Cigarros não fumados.
Sapatilha verde jogada pela casa, roupas que não foram retiradas. Almofadas escondem a minha cara amassada e envenrgonhada.
Quero encontrar um refúgio de minha insanidade. Abraços que nunca chegam, desejos que nunca se realizam.
A paz utópica, sem noção, irreal.
A loucura de minha vaga mente, de minha infância mal resolvida.
O ano que reinicia. A fita cassete ainda está lá. Nada de novo, moderno.
Sou antiga, careta, mau amada.
Amigos que vão embora em um piscar de olhos.
A culpa.
Eterna.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Deu tudo certo no Natal!
Presentes recebidos, presentes dados, a ceia, dança, e muito sono no dia seguinte. Adorei, morguei, chorei, curti e agora indo para casa mofar até não pode mais!
Agora é esperar o reveillon, 2009, champagne, e uma nova vida com a rotina de sempre!
Beijo e um ótimo feriado!
Amo vocês leitores lindos!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Poxa, quase me esqueci de comentar.
Natal é tempo de Rei Roberto Carlos e suas músicas inéditas, com convidados inéditos e com a juventude que só ele tem para oferecer. Ah e o romantismo?. Os globais se esbaldam, bebem de graça, aparecem na revista e posam de bons funcinários.
Ah como detesto so especiais de fim de ano. Xuxa, Didi, Zorra Total, Fantástico, Video Show. E agora a Record na briga pela audiência, anda fazendo certas imitações grotescas.
É por isso que irei dançar forró 3 dias seguidos. Não aguento fim de ano e suas rotinas imaginadas já em janeiro.
Oh saco!
Se eu acreditasse em Papai Noel.
Se eu pudesse vê-lo entrar pela janela.
Se eu acordasse com ele colocando um monte de caixas de presente em minha árvore de natal.
Se eu pudesse tocar em sua barba, abracá-lo, e fazer mais pedidos para o ano que vem.

Escrevi minha cartinha. Fiz pedidos. Coloquei no correio.

Tomara que meu sapatinho na janela fique repleto de amor.
O texto nº 790 caiu bem no dia 24/12.
Último dia para as compras e gastos, para os enfeites. Dia de passar horas ao fogão, assando, cortando, confeitando. É dia de tumulto, stress, e até mesmo brigas em lojas pelo presente que faltava, pela grana que falta, pela viagem que não deu certo.
É um dia tão cheio e tumultuado, que poucas pessoas realmente aproveitam a data de fato.
Eu tento manter a calma. Para mim, um dia natural, estou no trabalho e aqui a correria anda a mesma da semana inteira.
Mas estou contente. Consegui comprar os presentes à tempo, gastei pouco. Comprei exatamente o que queria para mim e para as pessoas especiais. Não que as que nada receberão, não signifiquem algo, apenas a grana é curta, infelizmente.
Mas internamente, sinto que tudo valeu a pena.
2008 acabou.
E espero 2009 com um ar de desconfiança, de medo, mistério, uma certa angústia. Sempre é tempo de recomeçar, renovar, iniciar, reiniciar, pausar, refletir. Queria ser mais feliz no ano que vem. Queria ver mais pessoas se sentindo feliz, amada, rica, saudável, apaixonada. Quero ver mais sorrisos, mais festas, mais conquistas, mais dnheiro no bolso, beijo na boca.
Ah se todos pudessem realmente aproveitar o sentimento natalino. E que pudesse ser simplesmente exatamente àquilo que deseja e realizar tudo o que deseja e nossa, como eu quero ver minha família mais linda!
E os agradecimentos: formatura, emprego novo, superação da anorexia, vários cortes de cabelos, várias cores, novos amigos, fim de paixões inutéis, viagem para Caldas, casa nova. O que não era para ser não foi, e o que aconteceu me fez uma pessoa melhor, ou que tenta melhorar. Agradei à poucos, mas muitos me fizeram felizes. Ganhei vários amigos lindos e carinhosos, perdi várias amizades importantes. Recomecei.
Recomeçarei amanhã e no ano novo e em todos os dias de 2009!
Aos que comigo estão: um beijo bem carinhoso. Aos meus alunos de espanhol; amigas da faculdade, amigos antigos, do trabalho, os que virão. Sintam-se todos beijados.
Aos meus familiares, um muito obrigada, por me deixar seguir.
Ah.............

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Bem como falei ontem, fui ao shopping com a minha amiga, a que vejo quase todos os dias de minha vida (precisamos mesmo de um namorado urgente).
Resolvemos tomar um café no Mac´Donalds. Ela fez o pedido dela e sacou uma nota de 50contos de réis para pagar. A moça, educada como ela era, responde que não tem troco. Minha amiga argumenta, como não ter troco e ela responde que não é problema dela.
Se não é problema dela que é a caixa do estabelecimento, de quem seria a culpa?.
Fiz um pedido tentando diminuir o troco, mas ela continuava insistindo no fato de não ter dinheiro.
Eu com uma dor de cabeça daquelas. O pedido demorou séculos, e eu entalada com o remédio, pois inteligentemente resolvi tomá-lo sem água.
Mas a minha amiga falou uma coisa interessante. A teoria dela é que esse pessoal trabalha por necessidade. Então obviamente, eles trabalham com um humor instável, com incapacidade de tratamento adequado ao cliente. Eu fico muito estressada com esse tipo de gente, que acha que está fazendo favor. E a gente pagando por algo caro.
Mas estresses à parte, foi para variar um momento agradável.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Para variar as minhas tardes, irei ao shopping.
Mas não irei ao shopping perder tempo, irei tomar café.
E não irei acompanhada de um Zé ninguém. Terei a mais bela das companhias.
Beijos!
Aproveitando o dia de pedidos, aceito sugestões imediatas para a virada do ano.
A sugestão do momento é:
A onde poderei encontrar um homem bonito, inteligente, com alguns reais no bolso, que não tenha filhos, nem namorada e afins e que ainda saiba dançar?.
Ah bem, o objetivo é entrar o novo ano com um pouco mais de agitação né?
Passar a virada do ano, pulando, alegre, sendo mais feliz do que já sou.

Sugestões até o dia 29/12, pois precisarei promover um encontro para conhecer um pouquinho a pessoa antes do dia 31.
Preciso de sugestões urgente:

Como fazer a eliminação de uma pessoa que atrasa a folha de ponto e o salário por puro capricho?.
E que te chama de mentirosa, por puro capricho.
E que te desafia, afirmando que está cheio da grana, quando sabemos que não tem a onde cair morto e que o Natal será com latas de sardinha, pois o salário não sairá até o dia 24.??
em em em?
Por favor, aceito as dicas até o dia 24 pela manhã.
Preciso de algo que não deixe pistas. 2009 será mara!.

Obrigada!
Domingão, chuva e mais chuva. Oh saco!
Acordo cedo, preguiça, dor de cabeça, fome e etç.
Lá vou, fazer concurso, oh saco de novo!
Chego lá, mais chuva na cabeça, desorganização, tumulto. Sento, espero e entra uma qualquer na sala e diz:
- Nenhum item de chapelaria pode ser usado no decorrer do concurso.
Aponta para mim e manda eu tirar um tiara. Argumentei, pois não haveria como ter nada interligado ali para passagem de informação.
Bem, ela vira e diz que estou tumultuando o esquema.
Eu, lá sentadinha, na minha, nem falei com ninguém, sou incomodada.
O que eu fiz, ignorei, afinal de contas de que valeria ficar brigando com uma pessoa que eu nem sabia o nome. Até me deu vontade de ir até o fim com a história, mas não iria fazer com que a dor de cabeça aumentasse.
De volta para casa pensei: como existem pessoas capazes de tentar estragar ainda mais uma tarde feia, com nuvens cinzas e enxaqueca infinita.
Ao chegar e deitar em minhas quentes cobertas, tudo que eu queria é que o mundo parasse de conspirar contra a minha felicidade!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Por que insistes em me presentear com beijos imaginários?.
Suas mãos cultivam meus cabelos de sonhos interrompidos por falsas promessas.
Eu não quero mais seu aconchêgo alterado por doses de drogas ministradas enquanto de mim estás longe.
Você vê a neve, mas não acredita nas palavras que te disse anos à fio. Eu te amo, eu te amava, eu te amarei. O verbo se confunde, eu estremeço.
Minhas entranhas suspiram, mas não me alivio nem mesmo com o copo de cerveja preta mexicana.
Converso com alguém, como um pão de queijo, assito à novela. Promessas de uma vida comum.
Eu não quero o comum, quero brilhos, estrelas, tapetes vermelhos. Salto agulha, it´s raining man.
Ora, o carnaval se aproxima, pularei, soltarei fogos, sonharei com máscaras e beijos salpicados de alfazêma.
Por acaso alguém poderia me dar uma carona?. Preciso voar.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Passeio pelas ruas da capital.
Chove, faz frio, estou cansada e com fome.
Tento olhar tudo naturalmente, mas acho tão chato, repetido, sem sentido.
Compro algo, gastar pode reanimar a minha alma com ares de fim de ano estragado.
O corpo pede um chocolate quente, me abstraio com o vento no rosto.
Pessoas, humanas ou não, passam ao meu lado. Não sinto confiança. Solitária.
Chego em casa. A cama me espera, o urso branco que ganhei em algum momento, me faz companhia. Não é suficiente.
Acordo, preguiça total. A rotina, que me prende, que me sufoca. Não recebo nada em troca. Lágrimas, gritos, sofrimentos imaginados a cada porta que se abre lentamente.
Fecho a janela. Leio cartas, postais. A revista de anos atrás. E as fotos de infância, tudo passou e eu nem percebi.
Ando às voltas com um futuro. Ah, aliás prefiro nem pensar no fato de que provavelmente farei aniversário. E que várias tentativas serão frustradas e que vários amores virão. Ou não.
Aqueço o leite, de pijamas ainda, descanso a mente, divagueio em beijos da noite passada, imaginários obviamente. Não tenho me sentido à vontade, correntes nos pés, cinto de castidade, algemas.
Não quero nada.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O tempo não colabora. Me estresso, fico furiosa.
A chuva insistente. Meias e sapatos molhados. O vestido despedaçado.
O guarda-chuva quebra, você não aparece.
O copo de whisky vazio, o cheiro da noite passada, cigarros.
A televisão permanece ligada. A cozinha com seus restos de comida.
Até quando a bagunça interna reinará em nossas almas?
Estarei disposta a cumprir minha parte no acordo?
O dinheiro, a recompensa. Não venho pedir esmola.
Desapareço.
Não me procure em corpos disfarçados em maquigens de miss.
Não estarei dançando na pista de sua boate preferida. E nunca me verás em olhos coloridos pela ressaca de madrugadas infinitas.
Você perdeu a oportunidade. Contenha-se. Contente-se com desabores de amores mal feitos. Pinte a sua vida com as cores desejadas. Mas não guarde o meu quadro preferido em sua casa.
Doe-o, faça caridade as custas do seu próprio veneno, escondido nas entrelinhas das histórias em quadrinho, projetadas no cinema mudo de sua alma. O mundo que contemplas, não divida com ninguém. Crie suas novelas pitorescas, mas jamais me coloque como seu personagem principal.
Chega de monológos.
O teatro abre as suas cortinas. Seja seu espetáculo.
8 meses.
Quase uma gestação.
Você se foi. Sem deixar beijo, obrigado.
Da noite para o dia, a cama vazia e o coração arrebentado.
Sua mão, seu cheiro, o lençol desarrumado.
O conforto de seus braços. Sinto tanta falta.
Para mim, o tempo párou naquela tarde de segunda-feira. Ao ler as linhas da despedida, me desesperei.
Ainda leio cada trecho. Ainda sinto sua presença em minha pele, descamada, seca, sem vida.
Assim me sinto há exatos 8 meses, sem vida, sem esperança de amores brutos e sinceros.
Me desespero em cada segundo. A idade que avança, as rugas aparecem lentamente. Esqueço coisas elementares. Mas não esqueço você e seu sorriso, e sua voz.
E quando penso que de de ti me libertei, fotos e fatos ressurgem na escuridão de meu quarto, de meu travesseiro, de minha alma na lama nua. De ti me lembro diariamente, por ti me apaixono eternamente.
Nem sei se é exatamente amor. Talvez não aceitei o fim. Ou finjo que aceitei para acreditar que almas são piedosas.
Mentira. Não aceito o fim.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O dia que termina.
Sala fria, papéis soltos, desarrumados, me mostram a importância que tenho, ou não.
O telefone que não pára de tocar, documentos que entram e saem, cópias, cafés.
Como algo, a hora não passa. Cansei do computador, o telefone volta a tocar, selos para colar.
O chefe, ou os chefes, pedem, mandam,agradecem?
Dias e rotinas que nem sempre acabam no fim do dia. O telefone continua tocando em minha mente enquanto vejo a TV.
Chuva, chuva e chuva.
Trabalho em dobro, metrô lotado.
Preguiça, carência.
Nostalgias.
A Rússia que não me sai da cabeça, ou é a minha cabeça que não saiu de lá. Ou o coração?
Saudades de outros tempos. Argentina, Londres, Lilia, russo, neve, Big Ben.
Saudades de amigos da infância, Guará, bolinha de gude, pipas, pique e pega.
A vida que passa, que pede, que implica, que define. Sonhos que vem e vão, mudam de direção. Pessoas que aparecem, que mexem, que apaixonam e desapaixonam. Que me amam e desamam. Amizades à força, espontâneas.
O ano que inicia em exatos 16 dias.
Algo mudará.Prefiro me apegar à idéias, a fatos que passaram. Digo não há certos motivos definidos para o futuro.
Leio meu jornal e ascendo um incenso. Toalhas natalinas. O gato que se foi.
A cama vazia, a companhia do silêncio.
Atmosfera macabra, é um sonho apenas. Delírios fabricados.
A insensível arte da solidão procriada, proclamada e adulterada pelo constante medo do abandono.
Sirva-me uma coca-cola por favor!
Não quero morrer de sede!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Minha amiga está precisando de emprego e bem se alguém puder ajudar com alguma dica, ela estuda direito, está no terceiro semestre e tem 19 anos.

Aqui no trabalho acabou a luz por 30 minutos. Se fosse um serviço descente teriam nos mandado para casa. Mas em nosso caso esperamos firmes e felizes, com uma puta vontade de trabalhar.

Daqui a pouco vai rolar um mini-confraternização com meus lindos alunos e ah fico triste por um motivos simples: ficar longe deles doi. Acostumei cara, e é algo sem noção. Para não perder o ritmo, ajudarei a filha de uma colega nas férias com aulas de inglês, ela está pendurada em 4 matérias. Esse lance de dar aula vicia, já me alertavam meus amigos.

O mesmo não aconteceu com a profissão de vendedora. Me disseram que em vendas, ou você ama ou você odeia. Depois de 4 anos longe da loja, eu não sinto falta alguma. Horas sem comer. De 10 da manhã as 22h00. Almoçando em pé, demorando a ir ao banheiro, gerente apurrinhando, metas e metas. Em época de natal saía as 23 e 30 e chegava em casa ,meia-noite. Morta. Para tirar férias, foi um parto. Eles sabiam que eu voltaria lerda e não mais uma super vendedora. Comecei a faculdade, o que me fez desanimar ainda mais.
Não me arrependo da troca do emprego fixo pelo estágio. Se eu não tivesse recebido essa oportunidade, provavelmente estaria lá vendendo, sofrendo e sendo humilhada para dar grana ao dono do estabelecimento. Foi sim uma enorme fonte de conhecimento e crescimento. Mas hoje apesar de tudo que passei para me formar, foi a melhor coisa de minha vida.
E posso mais. Pouco a pouco.

Firme em 2009!

Nem vou bater a minha meta de 1000 textos em 2008. Que pena!
Mas eu acho que melhorei em relação à 2007, escrevi mais poéticamente, crônicas mais bem elaboradas. Escrevi muita bobagem também, faz parte. Critiquei várias pessoas, escrevi sobre o fim de vários namoros, elogiei também, escrevi sobre perdas e sobre as maravilhosas aulas de espanhol.
Posso melhorar. Disso eu tenho certeza. Assim como em tudo. Mas me sinto menos estressada com as críticas e com as piadinhas em relação ao blog. Hoje eu apago menos textos. Deixo mais as coisas como estão. Porque eu sei que as pessoas que lêem meu blog são pessoas que acreditam em mim. Tem aquelas que dizem que eu escrevo muito errado, mas tenho tentado evoluir meu português.
Então ano que vem espero melhorar, amo escrever. E escrevo por mim, como forma de desabafo, descanso. Quero dividir minha vida!. Quero aprender com o próximo. O blog me fez perceber que eu preciso urgente de um computador para escrever meu livro, ou meus livros.
Obrigada Lu (mora em Barcelona), por ler meu blog como forma de manter atualizada as informações sobre a terrinha.
Obrigada Erika e Naty por deixarem recadinhos lindos.
Obrigada Sabrininha por afirmar que preciso melhorar 1001% meu português.

E obrigada a cada leitor que porventura entrou. Pode até não ter gostado do que leu. Não tem problema. A Bolshaia continua firme. E o blog também!
Beijo grande!
Eita o Natal está chegando e eu já torrei todas as minhas granas comprando coisas básicas, como uma blusa que eu fiz questão de queimar, sapato que aperta o pé e comida. Comprei alguns presentinhos e fiquei lisa. Mas é natal né?. Fazer o quê?. A gente quer aparecer, mostrar que o ano foi produtivo, que o 13º foi muito importante e que 2009 pode entrar falido, mas com pose.
Cansei já desse ano. Mas não me sinto tão animada para o próximo. Estou feliz por um bocado de acontecimentos, mas me sinto tão cansada, que nem ligo para a virada do ano e suas consequências. Em todo caso, passarei o reveillon de branco, colocarei um aplique de estrela na blusa queimada, usarei meu sapato novo que aperta meu calcanhar, mas entrarei com segurança em mim.
As árvores de natal brilham, guirlandas, bolinhas coloridas.

O ano termina com fato muito interessantes. Mas ando de saco cheio com esse show da Madonna. Brasileiro tem mania de idolatrar. E aí para todos os lugares que você olha, tudo que você lê ou assite na TV é relacionado ao ídolo do momento, que nesse caso é a poderosa e saradona cinquentona Madonna. Ok, eu gosto dela, mas poxa não corrompam nosso cérebro com fãs que ficam semanas na porta do estádio, que tatuam a pele, que sei lá, imitam um ser tão absolutamente normal. Por sorte, ela não vive aqui. ELa irá embora logo depois aos shows.

E a morte do ex-marido da Suzana Vieira, é outro assunto que já deu. O cara morreu de overdose de cocaína. Ela continuará na vida mansa, a namoradinha dele já colou em um outro bombadinho genérico. E aí a televisão fica endeusando um ex-PM, que obviamente aproveitou tudo o que pode da carência e tapadice da velhota para alcançar uma certa fama. Pena ele não ter usado a cabeça de verdade e ter aproveitado essa chance para se fazer na vida. Teria juntado altas granas, para fazer nada, só posando de marido. Olha que vida bacana. Preferiu se acomodar em um apart-hotel com uma garotinha e usar tanta cocaína que putz, morreu. E agora o melhor de tudo é descobrir qual PM forneceu a cocaína para ele. Enfim, agora é esperar para ver quem será a nova paixonite de Suzaninha. Como diz uma colega blogueira: ô saco viu?.
Povo sem futuro!
Alguém viu na TV o sapato que quase acertou o pobre Bush. Que pena ele nessas hora ser esperto. Se tivesse acertado, pa! delícia ver a cena.
Ah e o Ronaldo no Corínthias. Pelo amor de Deus!. Eu esperava mais. Ah mas se tratando de futebol.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Um frio bate em minha pele.
Escuto sua voz.
Meu quarto escuro reflete uma alma sedenta.
Reflexões que assolam.
Me desespero.
Quero.
A vida.
O beijo.
Sento no beco escuro de pensamento descordenados.
O suor do pesadelo da noite passada ainda molha meu corpo internamente. Pois ainda tenho medo, de que o pesadelo do desamor apareça novamente.
Perco-me em meus próprio labirintos. Inconstante, perfeccionista, mas não perfeita.
Distribuidora de sorrisos, sem motivos afins.
Contadora de histórias. Sandálias na mão, champagne na taça, música anos 80 ao fundo, beijo sem sentido.
Semana que gira, gira, enlouquece. Que dia será hoje meu Deus?!!
Estarás preparando o terreno da minha felicidade e de meu triunfo celestial?
Estarão todos rindo de minha insanidade e lealdade disfarçada, por uma vida que me critica e me faz uma mistura inconciente.
Inconsequências não me assustam, mas tenho medo do não beijo por completo, do amor por compaixão. Do desespero da falta de um café no fim da tarde.
E o seu corpo?, finalmente estará presente quando a chuva resolver cair de verdade. Quando eu precisar de um abraço de urso no fim do dia, e de massagens com óleos, de risadas na madrugada, leituras comuns, bagunça pela casa.
Venha pá! Faça o que puder. Mas não me deixa enlouquecer em textos desafinados. Ou em músicas sem letra. Ou em desespero.
Enquanto dançava,
Imaginava, a onde poderás estar agora.
Pensarás em mim?.
Sentirás meu cheiro de lavanda infantil?
Comerás a minha fruta preferida, apenas para sentir meu gosto?.
E os abraços? Eles estarão envolvendo seu corpo?
Você se sente beijado por mim?.
Penso em você todos os dias de minha vida.
Penso no que poderia ter sido, no que poderá ser.
Estás tão próximo, mas não consigo te sentir.
Estarás longe?
E eu iludida?.
Estarei obcecada?.
Não.
O fato é simples.
Desconxões de uma alma com um corpo e com uma mente cheios de energia. Acúmulo de vontades, sonhos, desejos, intensos.
Intensidade. Essa é a minha palavra.
Intensidade.
Desejo.
"O forró daqui é melhor que o seu".

Defino a noite de ontem como eletrizante e determinante.
Dancei muito, sorri muito, amei muito. Porque tudo na vida tem que ser feito com amor, então cada passo era dado com uma intensidade, com uma vontade de ser feliz tão grande, que não havia quem não percebesse o que eu estava fazendo naquele lugar.
É assim que vivo a vida. Momentos felizes. Planos me escandalizam, sonhos me deixam irritada. Acontecem as coisas, vivo-as, bem ou mal, não sei, apenas vivo o que deve ser vivido. Ainda me sinto em dados momentos uma surtada. As opinão divergem. Meu estado de espírito também.
Enquanto dançava, imaginava quantas pessoas vazias estavam lá e quantas outras tantas eram cheias de coisa boníssimas. Em qual dos grupos eu estava?
Prefiro acrescentar a paz e a onde eu estava me sentia plenamente em paz.
O sono da manhã me fez atravessar dificilmente o longo caminho que ainda tenho até as 18 horas. Ainda não almoçei e minha cabeça começa a reclamar.
Ainda estou com muito sono, mas o mineiro que me chamou para dançar ontem não me sai da cabeça.

Uma linda tarde!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Passei no supermercado para comprar produtos de limpeza.
Na volta caía uma chuva danada. Em um dado momento do caminho, vejo um casal brigando. Uma briga que há tempos eu não via, com ameaças, lágrimas, gritos.
Continuei meu caminho. Resolvi mais para frente párar um pouco para ver se diminuía a chuva. O rapaz passa por mim sozinho. Alguns minutos depois vem a mulher, com uma cara de quem tinha levado uns sopapos. Mais para frente os dois se reencontram, ela começa a berrar, ele a chama de louca e a briga recomeça.
E eu fui pensando: será que todo esse "amor" vale a pena?. Um amor que machuca, que fere, que faz doer.
Estar junto deve ser algo prazeroso. Deve ser uma troca de sentimentos verdadeiros, sinceros. A escolha de viver um romance deve ser feita a partir das coisas legais. Sei que toda relação tem seus desgastes, brigas, desentendimentos. Mas quando isso passa a ser constante e cruel, é hora de rever conceitos.
antes de mais nada, eu aprendi que o amor pelo seu corpo e pela sua alma, pela sua profissão e pelas suas escolha é muito mais importante do que qualquer amor carnal. O amor que recebemos é uma conquista que vem acompanhada de vários outros fatores e que juntos moldam a relação.
Cansei de ver casais juntos sem um motivo aparente. Por comodismo, por preguiça, por falta de opção, por acreditar não ter capacidade de encontrar uma relação melhor.
Eu para chegar a onde cheguei, já tive inumeras relação pautadas em algo que não entendia de fato. Já chorei, briguei, entrei em crise, bati porta, ciúmes e tantas outras coisinhas que estragaram uma paixão que de repente teria tudo apra dar certo. Mas a imaturidade vai levando a gente a entender que cada coisa em seu tempo, e cada relação tem sua peculiaridade.
Mas me corta o coração ver cenas como as que eu vi ontem. O desespero, o choro infantil, o pedido de " me ame", sem entender que aquele amor não queria ser dividio. Os dois tinham cara de cansados, de desgastados.
Não me vejo sofrendo assim mais por ninguém.
Você quer me fazer companhia em um dia de chuva?
Chocolate quente, cobertores, meias, cafunés.......
Abraços intermináveis.
Beijos sem fim.
Sinto meu corpo vagando por aí.
Não há aconchêgo.
Não há carinhos.
A alma pede uma companhia.
Pois a chuva cai lá fora.
Estou há alguns dias sem postar nada, porque simplesmente não existe tempo para isso.
Uma das secretárias tirou suas merecidas férias e eu apenas estou tendo que substituí-la sem deixar a recepção. Tenho que coordenar tudo para que os assuntos não se confundam. Manter o humor e a paciência em um momento desse simplesmente é a coisa mais complicada. Porque obviamente ninguém reconhecerá toda essa dedicação e eu não poderei jamais reclamar disso.
Preciso de férias. As últimas foram em março de 2005, e mesmo assim eu estava já na faculdade então não pude viajar ou algo do genêro. E ainda voltei para a loja para vender 5 dias em um bazar. Conclusão: não foram férias de verdade. E é isso que eu realmente preciso em um momento como esses. Mas me conhecendo como me conheço, as férias não serão de fato para descanso, porque eu não consigo ficar coçando dias à fio. Preciso estar em constante movimento.
A semana agitada com suas espectativas frustradas. Somente as aulas me dão alegria de fato. Estmos na fase final, apliquei prova para o primeiro grupo e domingo aplicarei para o segundo. Me sinto feliz por ser professora deles. Acho que vencemos bem essa primeira etapa juntos e espero muito ter contribuido de alguma forma para o crescimento deles. Tento passar não só o conteúdo , mas uma certa vivência, um pouco de experiência de anos fora do Brasil. Quero mostrar que existe maturidade aos 24 anos.
Bem, sem tempo para mais detalhes!
Um lindo dia!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

quando respeitar é algo de nascimento

Quando alguém vira para você por meio telefónico e diz: " É assim que se trabalha em uma Embaixada", a única coisa que realmente me dá vontade é de mandar para um lugar que certamente não será bom.
Eu fico triste com a falta de profissionalismo das pessoas. E fico chateada comigo, por ainda não ter capacidade profissional e experiência suficiente de vida para peitar pessoas arrogantes e mal criadas. Fiquei muda, escutando a outra pessoa me dizer coisas que talvez eu não merecesse de fato.
Não é a primeira vez que passo por isso. Estagiei em um escritório de consultória, onde o dono me dizia que eu tinha um pensamento sem nexo; ou que ele não entendia o que eu estava querendo dizer, pois eu nunca sabia o que dizer. Era o meu primeiro estágio como Secretária Executiva e ele me fazia chorar todos os dias com uma frase ofensiva. Aprendi com o tempo que isso é assédio moral e que é crime. Depois dele, oficialmente nunca mais tinha me sentido humilhada, ou tratada com desrespeito. Cometi falhas incríveis, mas sempre foi para meus chefes, erros com o qual eu estava aprendendo a administrar meu curso e a minha carreira.
E hoje depois de 4 anos, lembrei do olhar de meu antigo chefe, apenas escutando a outra pessoa falar ao telefone, ditando regras e deixando bem claro que eu havia cometido algo imperdoável. Me senti sim mal com a situação, me senti profissionalmente desrespeitada por uma falha que teoricamente não era culpa minha.
Mas a vida segue o seu caminho. Não posso deixar que uma pessoa que eu mal conheço e que não sabe nada sobre mim me coloque para baixo. Tenho humildade suficiente para reconhecer erros e pedir desculpas fundamentadas, mas não sou capaz de acreditar que humilhar as pessoas é a maneira mais prática de se alcançar algum sucesso, ou de obter algum tipo de felicidade.
Se você tem algum problema, existem várias formas de desestressar, agora, por favor né?. Nada de bancar o superior e fazer disso uma forma de machucar o outro.
Respeito é algo que se aprende de berço e em alguns casos já vem na corrente sanguinea.

um lindo dia!
"Todo carnaval tem seu fim". Já diz Los Hemanos em uma de suas músicas.

Não sei o porquê da frase. Hoje vim escutando Chico e sua roda vida, Elis e suas Águas de Março; Cazuza com a sua Ideologia e Marisa com seu Infinito Particular.
Talvez, quando estou à caminho do trabalho, são os únicos momentos extremamente meus. Caminho lentamemte. Admiro o verde que cresce, chuva após chuva. Os pássaros. Os carros, que trafegam, que buzinam. As crianças que ainda esstão no período escolar, rezando para as tão sonhadas férias, o tão esperado Natal e seus falsos encantos.

Não fiz a minha carta para o Papai Noel. Ele certamente espera que eu a escreva, exigindo um ano de 2009 muito melhor, muito especial, tranquilo e com férias.

Sentada, enquanto atendo à milhares de ligações, fico pensando, se farei isso para sempre. A última e única recepcionista posou nesta cadeira, nesta mesma posição, por exatamente 32 anos. Recebeu medalha de honra pelo tempo dedicado à mesma coisa, anos à fio. A coitada nem casou, nem teve filhos, ela comia e respirava Consulado e recepção. As pessoas me perguntam se vim para ficar.
E eu respondo: "Eu vim para ficar o tempo necessário para o meu crescimento pessoal e profissional e não para criar teia de aranha".

Eu vim ao mundo para aprender. Jamais para estagnar. O mundo gira. Vida louca, breve, mas certamente a minha única vida!.


Um lindo dia! Com paz e sabedoria ha!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Ronaldo Ésper fica novamente nu em balada- Tudo em nome da arte. Segundo o estilista ladrão, ele está se preparando psicilogicamente para viver Santo Expedito (pobre santo oh jisus) no teatro.

Paris Hilton termina CD mas não encontra gravadora- Hum, tadinha, ela canta tão bem, é tão afinada e equilibrada!

Carolina Dieckmann vai a premiação sem aliança de casamento- Será que ele cansou do tanto que ela é sem noção?

Leila Lopes lança segundo filme pornô de sua carreira:

O Pecado Sem Perdão é a seqüência do filme Pecados e Tentações, que bateu recordes em sua pré-venda.
Novamente, a proposta do diretor J. Gaspar, que já tinha sido divulgada amplamente por Leila Lopes, é fazer um "pornô com história". Aqui, Marlene (Leila Lopes) consola seu cunhado Maneco (Victor Gaúcho) porque sua mulher cometeu adultério com um seminarista (Carlão).
Depois de se arriscar na carreira pornô, Leila Lopes agora vai apresentar um programa sobre sexo num canal da TV paga.

Esse merece o Oscar, isso é fato!. E ela disse que não faria mais nenhum!

Quando um singelo casal transforma seu humor!

Ontem foi uma noite daquelas que eu gostaria de esquecer. Meu corpo doía tanto, minha cabeça parecia que tinha uma bomba dentro e ainda por cima o mau humor tomou conta de minha pobre alma. A aula foi a única coisa que aliviou o meu estado de espírito, embora eu acredite que de conteúdo ela não foi o esperado. Mas irei recompensar com a aula de amanhã e sei que meus alunos lindos me entendem.

Hoje aqui no Consulado, eu tive uma aula de bom humor na terceira idade e aprendi mais um pouco com um casal que veio tantar um visto para os Estados Unidos. A mãe irá fazer uma surpresa à filha que se casará no sábado. E ela me contava isso com tanta felicidade, com tanta espectativa, que me contagiou. Achei muito fofo, o modo como eles falavam dela, o modo como eles estavam tratadnn do assunto. E ainda por cima o senhor me contou de uma época em que ele esteve no Equador em plena guerra civil, onde a Embaixada do Perú foi cercada e em um lugar onde cabiam 10 pessoas, ele alojou 100 peruanos. Sem água e sem comida a negociação por pouco não vira um desastre, até que pouco a pouco ele conseguiu que todos saíssem do território em conflito são e salvos. E foi maravilhoso conviver com esse casal nesses dois dias. Desejo o melhor para eles e para a filha deles.

E a cada dia eu percebo que Deus coloca em nossas vidas as pessoas certas, com as mensagens certas. Ontem a Sabrina saiu e deixou um vázio. Hoje eles me alegraram e me mostraram a minha capacidade profissional, me apoiram sem ao menos saber a minha história de vida e me desejaram toda sorte do mundo.
E é isso que eu desejo, em dobro, às pessoas que comigo convivem: que Deus também coloque em seu caminho, a pessoa certa com um exemplo certo e com muito amor para ser distribuído depois.

Uma linda tarde!
Com confetes!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quando sua companheira de jornada vai para um lugar melhor! Só se pode ser feliz!

"Canta primavera pá!
Cá estou carente,
manda novamente algum cheirinho de alecrim"
(Chico, os olhos azuis lindos)


Em 4 meses de convivência diária, a garota que parecia a frescura em pessoa simplesmente me mostrou que elegância e educação são regras básicas para a sobrevivência.
Não são todas as pessoas que a entendem, e muito menos que a amam.
Mas ela tem algo que poucas pessoas têm: um brilho próprio, com vontades próprias e que certamente terá um lugar mais que especial no mundo, seja lá qual for o caminho escolhido para trilhar.

Que a lua de São Jorge te ilumine, guerreira, elegante, linda e camarada!

Abraços, boa sorte na vida.....................

Sobreviventes!

Ontem eu simplesmente me entrguei completamente à minha cama e ao meu cobertor. Meu corpo não respondia à nenhuma de minhas vontades e o friozinho que fazia me deixaram com tamanha preguiça. Comi algo e voltei para a cama. Levantei as 11 da noite, apenas para mudar de quarto.

Foi um fim de semana feliz, onde compartilhei com minha família a formatura de meu sobrinho e os 17 anos de minha sobrinha. E não há nada mais lindo que ver meus sobrinhos, lindos, juntos, dançando, confraternizando nossas felicidades. Cheguei a me emocionar várias vezes. Meus sobrinhos menores também fizeram questão de participar, imagina que até dancei forró com ele. Enfim, agradeço cada vez mais pela saúde de meus lindinhos e desejo que eles continuem crescendo intelectualmente e que possam ser pessoas do bem.

Fiquei vendo também que o Brasil de alguma forma está tentando ajudar as vítimas da catástrofe no sul do país. E me comovi várias vezes, porque enquanto eu estava curtindo a minha preguiça e a minha gripe, pessoas estava sem suas casas, com frio e fome, desabrigadas, desalojadas. Crianças, velhos, mulheres grávidas. Todo mundo ali em uma corrente de sobrevivência, esperando passar o pior para recomeçar. Esse recomeço do qual eu tanto falo em meu blog, parece insignificante diante do recomeço que essas milhares de pessoas terão que passar.
Não sei se sinto pena de mim, por em determinados momentos ser tão egoísta. Me senti um nada, ao perceber que enqunato eu pulava e dançava pela alegria de minha sobrinha, outras pessoas choravam pela perda de um filho. Famílias inteiras foram soterradas, deixando as vezes um único sobrevivente, sem rumo, sem lar.
Não saberia como ajudar, mas reconhecer meu erro já é fato um bom começo. Fazer uma doação também pode significar algo. E começar a mudar atitude também pode ser bom para a minha alma, sossegar e viver em paz!.

E você já reconehceu seu erro?. Seja lá ele qual for, não se sinta mal por isso. Pois temos a chance da nova vida a cada amanhecer.

Um lindo dia!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

"Roda moinho, roda gigante,
Roda moinho, roda peão.
O tempo rodou num instante nas voltas do meu coração".


Escuto essa música todos os dias de minha vida. Sim, virou um mantra que eu faço questão de reptir cada vez que meu coração se sente apertado. E isso acontece geralmente quando eu estou rodeada de pessoas e rindo. Porque esses momentos me fazem perceber o tanto que eu preciso melhorar como pessoa e no quanto a vida ainda dará imensas voltas até eu poder realizar grandes feitos.

Ontem fui dormir pensando no quanto eu não contribuo para a sociedade de forma significante. E penso que até tenho formas bem positivas. Por onde começo?. Alguma sugestão?.


Continuo nas voltas da vida. Alguém quer me acompanhar?
Fui dar aula ontem e recebi a notícia que o tio de uma de minhas alunas tinha falecido. Cancelei a aula, me estressei e fui embora.
Esse tipo de notícia mexe muito comigo. Eu fico meio down, principalmente imaginando como a minha aluna está se sentindo.
Eu particularmente perdi duas pessoas bem especiais, mas soube lidar com as perdas. Em uma eu tinha apenas 4 anos e não sabia exatamente o que estava acontecendo. E na outra, eu fiquei abalada mas também superei, pois não tinhámos a convivência necessária para o sentimento verdadeiro de perda.
Mas hoje eu não saberia informar qual seria a minha reação caso eu perdesse uma pessoa amada por mim. Tenho uma opinião superficial a respeito da morte e nunca sei exatamente o que dizer a uma pessoa que perde um ente querido. Prefiro me calar, e me mostrar presente naquele momento.
E era isso que queria que minha aluna sentisse de minha parte. Que aconteça o que acontecer eu estarei sempre a inteira disposição.

Hoje também é formatura de um de meus sobrinhos. Eu estou ficando cada dia mais velha. Imagina, tenho um sobrinho na universidade. E sinto um enorme orgulho de saber que ele está conseguindo entrar no mercado de trabalho pela porta da frente, de maneira inteligente, conciente e honesta. Me sinto extremamente feliz e sei que cada um de meus sobrinhos terão grandes oportunidades de crescimento profissional. E choro de emoção, lembrando deles tão pequeninos, correndo pela nossa casa ainda em construção, mas que os recebia cheia de alegria. Para mim, aquele tempo foi lindo, carregá-los no colo, balançá-los na rede, ajudar na papinha. E o tempo passou e hoje estão se tornando homens de bem e mulheres de bem, afinal em breve minha princesa também estará nessa mesma fase, entrando em uma universidade, realizando sonhos. Estou feliz por hoje e por todas as futuras conquistas de meus queridos sobrinhos.

E fico relembrando meus 18 aninhos. Passa tão rápido. Ainda me vejo, em minha festa lotada de amigos e alegrias. Tantos planos e sonhos eu tinha. Daquela época tenho a maturidade com que encarei meu primeiro emprego, a primeira demissão, as primeiras dívidas, as minhas primeiras férias. Tudo foi mágico e me ajudou a moldar a mulher que sou hoje. Mais madura, mais confiante. Embora eu saiba, que ali foi plantada a sementinha de uma vida cheia de realizações. Ou seja, muito caminho pela frente, pois para mim os 18 anos nunca passarão.

Um lindo dia!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Apaguei o texto passado. Achei que ele foi preconceituoso e sem um aparente sentido.
E existem tantas outras coisas que eu gostaria de apagar de minha mente, de meu coração. Que me parecem sem um aparente sentido afinal.
Eu queria esquecer momentos em que agi de má fé; em que menti; em que fui egoísta e mau educada. em que foram momentos sem aparente sentido novamente.
Gostaria de apagar lágrimas;perdas; invejas. Não gostaria de voltar no tempo e reviver, gostaria apenas que certas coisas pudessem definitivamente desaparecer do tempo vivido.
A nostalgia que invade meu peito nessa manhã de quarta-feira, aparece de repente. Não é uma tristeza contagiante. Nem é um depressão eterna. É um misto de sentimentos chatos, que insistem em determinados instantes avassalar meu pobre coraçãozinho.
Já que o passado e suas consequência não podem ser esquecido, poderiam deixar de simplesmente interferir no rumo sonhado.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Joguei suas cartas de amor todas no lixo.
Recomeçe você, pois eu estou pronta para futuros incertos.
Não é o amor que eu busco.
Nem a felicidade eterna.
Nem duendes no jardím.
Por favor não me escreva mais cartas mentirosas de amor.
E se por ventura escreveres, jogue-as fora antes de enviar.
Entre um beijo dado sem amor e uma xícara de chá tomada com prazer fico com a segunda opção
Quanto tempo terei que viver para entender.
Não sei exatamente o que quero entender.
Talvez o gosto do beijo.
do vinho.
Do desejo imenso.
Desejo que nem eu sei qual é de fato.
O momento é de paz.
Externa.
De guerra.
Interna.
Parafusos a mais ou a menos?
Fique a vontade.
Destile seu veneno sobre mim. Não tenho medos.
Tenho algum medo enfim, de me perder no infinito.
Virilidades à parte.
A taça de vinho.
Por favor!
Tenho uma leve sensação de que estou sendo perseguida.
Perseguida por meus ânseios, por minhas dúvidas, pelo passado e pelo próprio futuro.
O caminho é confuso. Não sinto meus pés no chão em alguns momentos.
Em outros me vejo amarrada a um tronco de árvore que se despedaça no uivar do vento.
Sou envolvida em flores vivas.
Sinto que estou sendo seguida no volta da esquina, na saída do bar, em uma noite de verão, chuvosa, em vão.
Quem me segue não sabe, que eu posso ser perigosa, misteriosa, libertinosa, passageira.
Não quero voltar para casa. Ando nas ruas da cidade, me perco em braços imaginários, em mentes conturbadas, mas jamais em bocas desnaturadas.
O meu corpo e minha alma pertencem somente aos meus mais profundos desejos.
Escrevo rimas, invento histórias.
Quem me persegue não me desvendará jamais. Perdeu tempo, dinheiro e ar.
Ar!

Reclamar ou ter atitude?

O que devemos fazer quando uma pessoa resolve emagrecer e todos os dias reclama que só está comendo verdura?
Eu acho muito engraçado, mas as vezes fico impaciente que só.
Eu por exemplo, pedi 15 kilos e as pessoas só notaram de fato anos depois. Porque foi uma opção minha, de maneira que não saí comentando com ninguém. Eu estava cansada de ouvir que tinha a barrigona e que comia muito.
Minha irmã, também perdeu vários kilos e quase não comentava o processo. Só com o tempo que fica legal a gente comentar que a pessoa emagreceu.

Acho extremamanete natural a gente querer cuidar da beleza, da saúde e tudo mais, só não dá para ficar reclamando das escolhas.
Isso a gente aprende com o tempo. E não é um processo fácil. Assim como emagrecer também não é nada discreto. Mas como em tudo na vida, o importante é fazer as coisas não pensando nos outros, mas pensando antes de mais nada na satisfação pessoal e fazer isso com muita dedicação, vontade e carinho.

A esmola vinda da cota!

Criaram mais uma cota para entrada em Universidades públicas: a cota da baixa renda.
E depois dizem que o país é democrático e que estamos lutando contra o preconceito.
Não é de cotas que o brasileiro precisa. O brasileiro precisa de uma boa educação, uma educação de qualidade, com incentivo, com dedicação.
Cota para mim é esmola. Somos todos muito capazes de estudar e ingressar em qualquer universidade. O que nos diferencia não é acor, ou a renda, ou o sexo, ou a raça. O que faz a diferença de fato é o ensino lá no primário. É desde cedo que contruimos futuros profissionais.
Mas preferimos nos contentar com vestibulares, onde as poucas vagas que existem são sub-divididas. E cadê o código da constituição que diz que somos todos iguais perante a lei?. E que todos têm direito a educação?. Se isso fosse verdade, todas as pessoas que quisessesm ingressar em uma universidade deveriam ter total apoio do governo. E não se escolhido pela sua cor, religião ou raça. Se é para todos, é para todos e ponto.
É muita hipocrisia instalada.

Quando a traição vira notícia espetacular!

Eu não gosto de rir da desgraça alheia não, mas estou achando muito divertido o lance que rolou com a Suzana Vieira. Primeiro porque a acho um porre em pessoa, segundo porque estava escrito na testa do caboclo que ele adora um rabo de saia, e que trair é algo tão natural quanto ser feio para ele.
Mas nessa história toda nem sei dizer quem é mais rídiculo. A Suzana, por ser uma pessoa "pública", o rapaz por ser uma pessoa que se aproveitava da pessoa pública que é a Suzana, ou a amante por querer ser uma pessoa pública às custas dos outros. Todo mundo só saiu perdendo na história, e não ficou muito claro o objetivo de tudo isso.
Lembro que da primeira vez que ele a traiu, Suzana foi no Faustão dizer que ninguém tinha nada a ver com isso. Mas o feitiço virou contra o feitiçeiro e agora o ex-marido liga para os paparazzis para que eles possam tirar fotos dele com a namorada (sim ela subiu de cargo, deixou de ser amante, tá chique a menina).
E a família da moça tentando defendê-la foi ainda mais cômico.

Separação de rico vira notícia. Separação de pobre vira morte.
Essas diferenças de cultura realmente me chocam, ao mesmo tempo que me divertem imensamente.
Pelo sim e pelo não, eu prefiro continuar sozinha.

Nada de planos ou gastos desnecessários!

O ritmo em meu trabalho está como a manhã de hoje: calmo, um pouco nebuloso, com algumas pancadas de chuva.
Fiquei m pouco estressada ao longo da semana, talvez porque as vezes sinto que não sou respeitada devidamente. Ou o meu cargo não é respeitado em dados momentos. E eu sou um pouco passiva, vou deixando as coisas rolarem, pois eu sei que emprego não está fácil e eu sei também que estou aqui para aprender. Ainda não tenho categoria suficiente para sair por aí esbravejando. Abaixo a cabeça muitas vezes, por medo, insegurança, mas muito mais por respeito. Ainda tenho muito que evoluir em minha profissão, ainda tenho um longo caminho pela frente.
Às sextas-feira é liberado o uso de jeans e hoje vi assim e com meu lindo tênis All Star. Bem que eu gostaria de trabalhar assim todos os dias. É muito mais confortável e dinâmico.
O balanço geral da semana me deixa um pouco satisfeita. Mas eu quero e posso mais.
Estamos quase no mês natalino. Mas para o comércio já é natal. E para os consumidores também. Ontem, enquanto esperava uma amiga sair do trabalho, observei o tanto de pessoas comprando. Não tanto quanto o ano passado, mas mesmo em tempos de crise, ninguém deixa de comprar, de renovar os móveis, de comprar brinquedos e roupas e comida, muita comida. Eu estou achando tudo tão caro. Decidi não participar de amigo-oculto e só irei presentear as aniversariantes do mês de dezembro. Não que eu seja pão-dura, mas com o tempo a gente vai aprendendo a controlar, porque é claro que as vitrines chamam a atenção, mas com as dificuldades do dia-a-dia, eu prefiro economizar, pois se a coisa ficar preta no próximo ano, espero não passar por momentos tensos de falta de grana. E eu também não sou uma consumista de primeira linha.
Já comecei a fazer a faxina de 2008 para a vinda de 2009. Mas não faço planos.
Que venha a vida me dizer o que devo fazer!

um lindo dia!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dia da Conciência negra!

Hoje pela manhã tive uma surpresa muito boa enquanto vinha trabalhar.
Reencontrei um ex-namorado, que é até hoje um cara muito especial para mim.
Ele não me reconheceria, mas eu falei com ele e tivemos uma conversa fofa. E ele é fofo, a família dele também. O melhor foi saber que ele está casado e que está muito feliz.
Adoro essas surpresas que a vida nos presenteia. Se é pela manhã melhor ainda. Sou grata por ter em minha vida pessoas bacanas, legais e que estão cada dia melhores.

Tenho uma nova aluna nas aulas de espanhol. Ela é inteligente e pegou algumas coisas já na primeira aula. Estou muito feliz, vejo que aos poucos eles vão pegando o ritmo. Eu faço questão de não forçar nada. Dou as aulas, sou rígida em determinados momentos, mas não sou a tia chata. Até porque fazemos aula à noite, e só quem estudou por 4 anos na faculdade, 2 em cursinhos, entende o que é tentar aprender, enquanto a sua mente pede cama. O ano está terminando e já faço planos para a volta das férias. Sem dúvida, as aulas de espanhol foram a melhor surpresa de 2008 para mim, bem como os alunos e seus olhinhos brilhando por querer saber cada dia mais.

Ontem tentei assistir ao jogo do Brasil e Portugal. Mas juro, que ouvir ao Galvão opinando é desanimador. E assistir algo sozinha me dá um pouco de desânimo. Eu até vou ao cinema, ao teatro, à exposições, caminhar sozinha, mas em alguns momentos eu gosto de companhia. Se não como poderei opinar ou destilar meu veneno em comentários ácidos?. A coisa que eu mais sinto falta de minha infância sem dúvida, são dos momentos em que a família sentava para ver televisão, tomar um café. Mas essas saudade logo é camuflada no travesseiro, pois é bem claro que esses tempos não voltam mais.


Hoje é dia da conciência negra. Será que somos capazes de ter essa tal conciência?. O Brasil precisa ainda de muita sabedoria.

Um lindo dia!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A decisão de calar a boca!

Depois que comprei meu MP3, minha vida de andarilha e de utilizadora de transporte público mudou. Mudou, pois agora não preciso mais ouvir as conversas paralelas entediantes que rolam no percursso de mais ou menos uma hora de casa até o serviço, depois na volta para casa e nas segunda e quartas a minha ida à aula de espanhol também melhorou muito.

Eu tenho uma mania de querer conversar, de puxar papo sem motivo. E uma coisa que estou aprendendo é ficar caladinha, párar de forçar amizade, de coçar a língua desnecessariamente.
Isso é uma questão de maturidade. Não preciso mais ficar provando que sou uma pessoa legal. Entro e saio e faço questão de não ser vista. Chamar a atenção não é mais meu objetivo. Se alguém quer conversar comigo que venha e puxe papo. Assim eu evito levar foras, patadas e ainda assim levar a fama de faladeira.
Não é fácil. Eu falo até dormindo. Imagina o trabalho interno que é, passar horas em constante observação, limitando meu assunto e minha participação na vida alheia.
Mas me sinto bem assim. Perdi amigos por causa de falar na hora errada o que não era de minha questão.

E é por isso que escrever é cada dia mais a minha melhor opção de vida.

Um lindo dia!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Faxina diária da alma!

Tá rolando um momento faxina na Embaixada. Tem material do tempo de minha bisavó guardado em caixas, dentro de armários que nem abrem mais, de tão velhos. Bandeiras mofadas, papel para máquina de daditolagrafar. Tem até medalha para condecorar sabe-se lá quem.
E fico pensando no quanto de coisas velhas guardamos na vida, muitas vezes certamente sem nenhuma utilidade de fato. Quanto sentimento que suja, estraga, mofa nossos corações e nossas mentes.
O lance de faxinar deve ser diário. Eu faço geralmente ao levantar, quando tomo um copo de água. A água simboliza a purificação da noite e ao longo do dia faço pequenas pausas, onde respiro fundo, e agradeço pelos momentos maravilhosos que Deus me concede.
Desejo que cada um possa sempre recomeçar. Que seja rezando, fazendo caridade, seja meditando, mas que faça esse tipo de renovação diária. O mundo precisa de seres humanos que raciocinem, mas antes de qualquer coisa, seres humanos que tenham um coração puro.

Um lindo dia!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Escolha certa?. O tempo dirá!

Por falar em festa, hoje é também aniversário de casamento de meu irmão mais velho.
Quando digo que eles são exemplo, o principal deles é esse. Todos são casados há tempos. Todos escolheram formar uma família e assim o fizeram com muita tranquilidade e dedicação. Creio que não foi fácil para eles a caminhada. Mas vejo, que agora, que os filhos estão ficando adultos, eles podem levantar as mãos para o céu e agradecer por terem decidido pela família.

Até os 21 anos mais ou menos eu queria muito casar. Queria ter uma casa, filhos, uma rotina como casal com alguém. E em todos os meu namoros, apenas um, em algum determinado momento do namoro falou sobre isso comigo e até fez alguns planos. Planos que foram abandonados por ele e por mim.
Hoje, eu não quero casar e muito menos ter filhos. E cada dia que passa, conversando com o meu eu interior eu peço para que a minha alma não espere de mim que esse desejo floreça novamente. Me sentia uma idiota pensando assim, mas aprendi que cada um precisa fazer uma escolha, cada um precisa ter um destino formado e caminhar sobre esse objetivo de vida. Dizem por aí, que quando eu encontrar a pessoa certa, eu mudarei de idéia. Mas não sei se quero encontrar a pessoa certa, não sei se quero ter alguém especifico.
Quero muito ter a minha vida, as minhas coisas, o meu caminho, as minhas escolhas, o meu cantinho. Não vejo como egoísmo, vejo como uma simples vontade de querer viver comigo e com meus amigos e com a minha família que me deu sobrinhos que eu venero, dou a minha vida por eles e estou assim satisfeita.
Em algumas horas do dia, eu sinto falta de um romance. De borboletas na barriga, de mensagens românticas, de cinema, de jantares, juras de amor.
Mas com o tempo a gente aprende que o importante é se sentir bem com seus corpo, com sua alma, com seus cabelos, com seus amigos, com a sua profissão. O amor está em tudo isso, está em uma conversa alegre, em um trabalho bem feito, em uma nova conquista.

Estou muito feliz! Não estou casada, mas estou feliz solteira.
E continuo desejando que cada pessoa que optou pelo casamento também seja feliz. Assim desejo que meus irmãos e principalmente meu irmão e minha cunhada, também continuem sendo felizes e conquistando cada vez mais seus próprios sonhos.
Confetes!
estrelas, beijos e carinhos! Sempre!

Quando amamos nossos irmãos!

Hoje é aniversário de um de meus quatro irmãos. Eu tenho três irmãos e uma irmã.
Temos uma diferença enorme de idade. Minha irmã é 14 anos mais velha e meu irmão mais velho tem uma diferença de 20 anos da minha.
E somos realmente muito diferentes.
O aniversariante de hoje por exemplo, ele é muito discreto, é muito sensível, educadíssimo, muito bem casado e pai de 4 filhos.
Eu e minha irmã então somos extremamente diferentes. A diferença chega a doer muitas vezes. Ela é de uma segurança, de uma postura madura que em alguns momentos de minha vida eu cheguei a pirar. Porque ela é um exemplo para mim, mas eu não conseguia ter nada parecido com ela, e para mim, na adolescência era muito complicado.
Quando eu morei na Rússia, foi estressante. Porque na mente de meus pais eu era a representação dos filhos que ficaram no Brasil. Mas eu estava com 11 anos em uma fase muito estranha. Queria ser adulta, queria provar que eu era um filha bacana. Mas falhei. Falhei por não conseguir, naquela época demonstrar que as minhas diferenças, me faziam sim, uma pessoa especial.
Hoje, já dulta, não me cobro mais. Não quero parecer com meus irmãos. Quero ser a irmã, diferente, mas igualmente amada e respeitada. Eles continuam sendo um exemplo para mim, cada um em uma caracteristica marcante. Minha irmã, sem dúvida é meu maior exemplo, principalmente por ter várias funções e desempenhá-las com tamanha dedicação. Ela é muito especial, ela é um ótima mãe, uma ótima esposa, secretária executiva, estudante, filha. Cada um certamente tem um defeito também que irrita, mas eu não costumo mais ver os defeitos de meus familiares. Porque eu ainda não tenho maturidade suficiente para questionar nada da vida.
Os amo, e agradeço por ter irmãos muito bacanas, que têm suas vidas, tem suas profissões e são adultos pensantes, desenvolvidos, respeitadores e que construíram cada um uma família maravilhosa. Eles me presentearam com sobrinhos especiais e de quem me orgulho cada dia mais.
E mesmo que eu tenha feito a opção de amadurecer sozinha, sei que posso contar com eles, porque em nossas diferenças nítidas, nos completamos.
E desejo ao meu irmão, que ele seja feliz em suas decisões, em sua vida familiar, profissional, amorosa. Que ele tenha saúde, paciência com a vida e com o futuro que amanhã estará aí.
Minha família é sim, especial para mim. Demonstrar é sempre a parte mais difícil.

um beijo enorme!
Confetes e balas de canela para alegrar o dia, chuvoso, mas certamente especial!
Enquanto o amor não vem, vivo minha vida.
O amor virá?. Viverei!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Recebi uma sugestão de mudança de cor de meu blog. Em outros tempos eu até aceitaria a sugestão. Mas preferi dizer não, porque gosto da cor rosa e gosto de meu blog assim como ele é.
Aceitei a seugestão de uma amiga para melhorar os textos gramaticalmente, mas o layout do blog ainda ficará assim por um bom tempo.

Por alguns minutos eu quis ser grossa com a pessoa, pelo motivo alegado para a sugestão citada. Mas como ando querendo me controlar, eu apenas disse que não e não me senti mal por isso. Porque ando percebendo que o gosto de cada um deve ser respeitado, sempre. O que eu quero nunca é o que o outro quer, meus sonhos nunca são os sonhos alheios e acima das diferenças está o respeito pelo próximo.

E o dia segue.
Cumpro com meus deveres e conquisto os meus próprio desejos.
Segue chovendo na cidade, e sigo com a minha alma confusa. Mas sigo querendo evoluir, e equilibrar, e aceitar destinos e desencontros. Faço planos de estudar e crio projetos futuros muito interessantes. E Deus coloca em meu caminho as pessoas certas para os planos poderem ser concretos, sairem do papel. Nada é tão fácil e prático como deveria ser. Entre a subida e a decida da roda gigante, planto e deixo minha marca, meu sorriso, minha alegria.
Um lindo dia, na roda gigante do parque da vida!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Te vejo em meus sonhos. Um vulto em dados momentos. Uma sombra. Um reflexo.
Me vejo em seus sonhos, distante.
Quero que nossos sonhos possam viver juntos e que juntos tenhamos vários outros sonhos, infinitos, brilhantes.
Gostaria de ter neste momento em que em encontro solta, seu abraço para me segurar, para me esquentar, para me aconchegar.
Seus lábios, úmidos a beijar minha testa, a ponta de meu nariz, meus lábios esperançosos.
Suas mãos que poderiam me levar à mundos desconhecidos de minha própria alma perdida em outros tantos sonhos sem fundamento.
Sua voz a acalmar meus delírios, a me guiar com cantigas de amor sem fim.
Seu corpo, alegrando minha vida, dançando em um ritmo que só nós dois sabemos dançar.
Almas, corpos, vidas em crises, vidas em dias e noites de carinhos tão particulares, tão verdadeiros.
Se este sonho pudesse agora se tornar realidade.
Este amor realmente existiria!
O amor de fato pude superar tudo?.
Estava na parada, um frio, uma chuva leve, e eu conversava com uma de minhas alunas. Dividiámos um guarda-chuva azul com flores amarelas e falavámos sobre o fim de semana, sobre nosso amores e desamores e por fim falamos de Barac Obama.
E refleti o seguinte:
Que coisa mais chata esse fanatismo pelo novo Presidente dos Estados Unidos. Parece até que ele sozinho conseguirá salvar o planeta do caos e da pobreza. Estão contando com um governo que ainda nem começou. Estão fazendo planos, criando metas, que podem ser efetivadas ou nunca acontecer.
Tudo poque ele é negro?. Ele é humano como qualquer um. Ele poderá acertar, como poderá destruir o que já está despedaçado.
Enquanto o mundo o vê como um astro, tudo bem. Estão todos sorrindo para o Barac, mas quero ver ele fazer algo errado. Quero ver ele criar um pacote econômico falho. Quero ver ele soltar alguma frase infeliz. Todo mundo que hoje está levantando a bandeirinha americana poderá começar a queimá-la.
Há que se ter cuidado com o fanatismo. Há que ser cauteloso com propostas. É importante esperar para criar tanta espectativa. Dar tempo ao tempo.
Eu fiquei orgulhosa dos americanos terem escolhido um negro para o poder. Mas isso infelizmente não acaba com o preconceito, não elimina as guerras espalhadas pelo mundo, a Africa não deixará de ser pobre da noite para o dia e a crise econômica pelo visto se fortalece a cada manhã.
Dar tempo ao tempo, para que ele possa se adaptar ao novo cargo. Para que o poder não suba à cabeça e ele esqueça o motivo pelo qual foi escolhido.
Desejo que ele consiga fazer um bom governo, que algo mude sistematicamente e que povos e nações possam se unir para combater os males. Mas não sejamos hipócritas. Nem depositemos esperanças desnecessárias. Deixemos o homem governar em paz.!

Camuflando sonhos!

Está fazendo um leve frio na cidade. Anda chovendo o preciso para aliviar a tensão imposta pelo calor chato e cansativo. Gosto desse tempo, onde nem faz sol, nem chove muito. Gosto de ver a alegria dos pássaros, e a cor das flores do cerrado.

Fui dormir um pouco triste, um pouco nervosa, um pouco desanimada. Tanta coisa acontecendo, coisas que muitas vezes fogem do meu controle, ou nunca estiveram sobre controle algum.

Me desespero muitas vezes por não tomar as atitudes corretas, ou que pareçam óbvias. Me calo diante de situações que talvez eu pudesse resolver. Abaixo a cabeça, na impressão de que é isso o certo. E as coisas perdem o sentido para mim. Toda educação parece perdida, pois fico me corroendo em mágoas, em dúvidas, em sentimentos aleatórios, desconexos. Porque eu sempre acreditei no tempo, e em sua capacidade de resolver as coisas, em sanar dores, em criar laços postivos, em nos dar alegrias. Não estou desesperadamente triste com a vida, mas acredito que o caminho ainda está escuro demais para ser seguido.
Preciso de uma luz. Pode ser uma luz rosa, uma verde, uma vermelha. Uma luz que me mostre as curvas, os buracos, o abismo. Que me mostre quem estará ao meu lado daqui para frente, e quem ficará para trás. Uma luz que me coloque diante da eternidade de minha alma, da alegria de uma sorriso dado com espontâniedade. Uma luz, que vem de Deus, dos astros, da lua, do sol. Uma luz por favor!. Um novo caminho a cada amanhecer, por favor!
Ontem eu de fato estava nervosa, com a sociedade, com o egoísmo, com a capacidade do ser humano de ser tão pequeno, tão idiota. Tudo bem que entendo que estou vivendo nesta mesma sociedade, mas passo o dia me policiando. Percebo quando eu estou errada, peço desculpas, vou lá, tento outra vez. Mas percebo que todos os meus defeitos são infinitamente insignificantes quando escuto uma mãe chorar porque um inútil qualquer bateu em sua filha. Ou quando vejo uma pessoa estressada porque a maquina de pão estava suja e ela não foi capaz de limpá-la simplesmente para que a pessoa que esqueceu de limpar fique com remorso por ela não ter almoçado.
Tudo isso me parece doentio demais, doloroso demais, quando nós fomos criados para o bem. Ou será que o bem não existe de fato?. Camuflamos sonhos de paz, de alegria. Esquecemos que fomos criados a imagem e semelhança de Deus. Ou não. Já não consigo ver um futuro promissor paraa raça humana. O fim de fato será consumirmos a carne e a alma uns dos outros.

A esperança deverá permanecer firme. Ainda que ela esteja entre nuvens.
Eu tenho esperanças em mim. E você tem esperanças em suas atitudes?. Elas são positivas?.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Bem, minha amiga casou. Sim, e eu não peguei o buquê. heheheh. Aliás nem fui lá participar da histéria. Acompanhei o casamento bem na minha, observando, comendo muito, bebendo muita coca. A minha amiga estava tão linda, e não é por ser minha grande amiga não. Foi uma noite mágica para ela e como eu afirmo, se ela estava feliz, eu estava também e desejando toda felicidade do mundo.
Domingo foi dia de ver filme, esparramada na cama. Um calor daqueles infernais. Depois fui organizar documentos para dar entrada em meu diploma, que provavelmente só chegará em fevereiro.
Também assisti ao Fantástico. ble´, não é algo tão interessante, mas com o sono que eu estava, só me restava isso mesmo. E é bem melhor que ver Gugu, as 22h00.

E passei a manhã coçando a língua para perguntar: Afinal o que a justiça fará quando pegar o animal que estuprou e matou uma garota de 9 anos para depois colocá-la em uma mala e abandoná-la em uma Rodoviária?. Pelo que se suspeita, o foragido é um ex-detendo, que foi libertado ano passado. E por acaso ele foi condenado pelo mesmo crime. Ou seja, a justiça liberta um louco, assim por bom comportamento?.
Odeio a justiça inútil desse país. Odeio essa sociedade hipocrita, que deseja a paz, mas é incapaz de respeitar a sim mesmo. E depois querem exemplo para as futuras gerações. Que futura geração é essa?. Se ela mata, rouba, estupra, vota mal, estuda mal. Tudo vai mal nesse país, mas não precisamos nos preocupar afinal, ano que vem tem carnaval e a copa de 2014 é no país maravilha!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Falei de preguiça de limpar a casa ontem. Mas ao chegar em casa acabei até mudando a posição da cama no quarto. Organizei armários, joguei papel fora, lavei roupa. eu costumo ficar assim com vontade limpar quando estou de TPM. E só.
Também vi uma das primeiras entrevistas que minha amiga que cursa jornalismo fez. E achei muito interessante. Aliás conviver com ela me faz ter cada vez mais vontade de realizar esse meu sonho. E sinto que tenho também muita capacidade. Eu acho que ela é muito talentosa e tem um futuro muito bacana na TV ou em qualquer área que ela escolher no Jornalismo.
A semana chega ao fim com muitas novidades, como a eleição de Barac Obama. Eu torço para que essa escolha seja a correta para os novos caminhos e que ele consiga cumprir com pelo menos uma das promessas que fez ao longo de sua campanha.
Também tivemos na semana a amiga da assassinada Eloá, dando mil entrevistas. Ela meio que está se aproveitando da tragédia para aparecer em todos os canais de televisão e conquistar um pouco de fama. Ok, pode atép arecer cruel o comentário, mas é o que se pode perceber. Está escrito na esta dela, que isso virou a grande chance da vida dela. Uma pena. Afinal, a morte dessa garota ficará como mais um momento tenso da sociedade e em breve será mais um crime sem punição.

O calor da cidade concreto está amenizado. Choveu muito e refrescou nossas almas inquietas e sonhadoras.
Amigos que revi. Fui lá na faculdade matar a saudade do meu grupo de fofocas e amenidades, mas também que me ajudou muito na reta final.
Foi a semana em que pude dar uma abraço caloroso em minha mãezinha. Estava com saudades dela. Aliás estou com saudades sempre. A vida nos abençõa!
A vida nos abençõa com um sol lindo, com uma leve brisa, com flores e cigarras que cantam alegres. Um dia que anuncia outros dias lindos. Que a próxima semana seja mágica. Que o fim de semana seja mágico!
Confetes para todos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Falo enquanto durmo!

Confirmei o que minha mãe me dizia e eu não acreditava: eu converso enquanto durmo.Achava que as pessoas que me viam fazendo isso estavam apneas me zuando. Mas não, segundo a minha colega, eu dou risadinhas e fico cochichando. Meu Deus, estou louca, cansada ou é algo natural?.
A sensação que eu tenho é que 24 horas é tempo insuficiente para todas as minhas conversas. Assim como uma vida inteira será pouca para a realziação de tantas vontades.
Achei muito engraçado essa confirmação. Isso atesta que eu definitivamente não poderei ter um marido, pois ele com certeza não irá gostar nem um pouco de ter uma mulher ao lado que fica rindo de olhos fechados, deitada e conversando.
Ai ai, é cada uma que acontece comigo!
Bem, mas se tem alguém, bonito, inteligente e rico que se habilite a me aguentar assim, estou à inteira disposição.

A amizade feita pela vodka

http://www.consciencia.net/2004/mes/06/vodca-antecedentes.html

As pessoas me perguntam como consegui amigos nos tempos que morei em Moscou.
E eu conto, que tudo começou com um copo americano transbordando de vodka.
Foi assim, que eu mostrei que era uma adolescente como eles e que comigo eles poderiam contar sempre.
Eu gostava do garoto mais popular da escola. Lindo como ele era, era fato que ele não se interessaria pela gordinha brasileira. Fui abandonada pela grande maioria dos colegas latinos depois das primeiras férias, pois a grande maioria teve que retornar ao seu país. Me restaram algumas colegas de sala e duas amigas brasileiras.
O Anton, percebendo meu desespero por ele e por ter amigos, me convidou um dia no intervalo para fazer parte de um novo grupo. E a única coisa que eu precisava fazer afinal era beber uma vodka e fumar um cigarro.
Comecei pelo cigarro, mas foi na vodka que celamos uma amizade muito interesante. Claro que a primeira dose não foi nada tragável. Era um copo grande, cheio, que eu teria que beber em um só gole. Tomei, mas a aula parecia não terminar, e ao chegar em casa eu via todo tipo de estrela. Dormi de 16h30 até o dia seguinte. A ressaca era mais no paladar.
Virei amiga de várias pessoas, por mostrar que eu era uma garota legal e destemida. Nunca namorei o Anton, embora tenha feito todas as tentativas precisa. Ele era muito desejado por todas as garotas e eu acabei ficando na minha por um bom tempo.
Foi assim que eu ganhei grandes amigos, que até hoje compartilham momentos comigo, via internet.
A vodka, embora eu não beba, continua sendo a única bebida alcoólica que eu gosto e bebo com conhecimento de causa.
Agora, se você é uma pesosa tímida e quer fazer novos amigos, eu creio que existam outras meneiras de se começar uma amizade. Não precisa exatamente beber, fumar ou algo do gênero. Muita calma sempre e auto-confiança. Isso só funcionou comigo, por pura sorte dos deuses!
Eu acho muito chato fazer compras.
É não sou nada fã de sair de casa, muitas vezes andar muito e ficar no supermercado escolhendo, escolhendo, vendo preços, pesquisando o mais barato e depois pagar e ainda andar muito para voltar para casa e guardar compras.
Tem gente que ama fazer isso, mas eu creio que não nasci para atividades domésticas, embora as faça desde muito cedo.
Lembro que com 5 anos, eu já lavava louça, encerava a casa. Aos 9 eu já praticamente dominava uma cozinha e aos 15 me tornei uma faxineira de profissão. Hoje, eu realmente não me identifico mais com esse lance de colocar um música para limpar a casa. Com o tempo fui ficando com preguiça absoluta. Claro, quem matenho uma rotina onde as coisas ficam em seu devido lugar, não sou uma pessoa bagunçada. Tudo em meu quarto é devidamente colocado em ordem facilitando o meu dia-a-dia. Mas antigamente eu desenvolvi um distúrbio que me fazia limpar a casa todos os dias. As vezes alguém passava e eu limpava; nada ficava fora do lugar, nada de poeira, nada de sujeira. Era chato até, porque antes de dormir eu precisava sempre passar um pano no quarto, antes de usar o banheiro eu o limpava. Hoje, essa fase passou, mas uma coisa que eu não abro mão é de arrumar a cama e deixar a louça lavada. O resto, faço quando posso, quando quero e por pura necessidade de sobrevivência.
O mesmo acontece com as compras do mês. Entre ir ao mercado e dormir, eu caio na cama e esqueço até de comer.
Ontem, fui ao mercado com a minha colega de trabalho, mas por um motivo simples: nós precisamos comer aqui no serviço e optamos por comer saladas e comidas leves e fomos juntas e dividimos os ingredientes dos almoços do mês. Foi rápido, apesar de que, o supermercado estava lotado de pessoas mau educadas, mau humoradas, com crianças super legais gritando, correndo e chorando. O pior para mim é ouvir aqueles rapazes com voz de locutor de rádio com seus anúncios de promoções imperdíveis. Sim, eu fico altamente mau humorada e estressada.
E para terminar as compras em grande estilo, comçou a chover. Fomos de taxi e ao descermos do carro, o motorista ignorou-nos de tal forma que tivemos que pegar nossas compras na chuva. Resultado: a minha amiga não fechou o porta-malas e obviamente alguns metros depois o tapado deve ter percebido e deve estar nos odiando até agora.
Entre comprar e ser feliz, fico com a segunda opção.
Poxa, o mêtro passou a semana avisando que faria paralização nesta quinta-feira e somente hoje depois de ter dormido na casa de uma amiga por medo de não chegar no trabalho, descubro escutando à CBN que eles haviam cancelado a paralização. Cazo, tive que cancelar a minha aula de espanhol com meus alunos com medo de ficar ruim para ir de uma ponta a outra de Brasília. Enfim, realmente fiquei chateada. Espero que a minha amiga goste de minha companhia, porque bem, acho que gostei da casa dela hehehehe.
Sábado tenho um casamento para ir e descobri que não precisarei gastar quase nada para me arrumar. Pois receberei ajuda para me aprontar e sei que ficarei ainda mais linda do que sou e arrasarei nesta noite.
Pois é, mais uma amiga que se casa, mais um casamento. Só não irei para o grupo de desesperada pera pegar o buquê, pois afinal depois de seis buquês, acho que já está na hora de tirar as epseranças de que me casarei um dia. O pior disso é perceber que já vi 3 ex-namorados se casando. Se a minha teoria estiver correta, preciso que mais 3 ex- namorados se casem, pra quebrar a maldição.
O melhor de tudo e sem clichê, é ver que a minha amiga está feliz. E se ela está feliz, eu juro que não sinto nenhuma pontinha de inveja desse momento. Ela está casando, eu estou encalhando, mas isso é certamente uma questão de opção, tempo e sonhos. Ela está definitivamente realizando um sonho e eu ainda construindo os meus. E ela sabe que eu desejo sim toda felicidade do mundo para ela. Que o casamento seja de fato a melhor opção que ela tenha feito na vida e eu como amiga irei sempre apoiá-la, embora saiba que a partir de sábado nossa amizade entra em um ritmo mais desacelerado, pois ela agora acumulou mais duas funções: esposa e dona-de-casa, então eu entendo que já não poderemos sair por aí fazendo todas as farras possíveis. Hum! Estou feliz por ela. E por todos!
Beijo já volto, chefe chamando!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Mensagem do nada!

Tudo parece conspirar contra meu bom humor.
Uma moça do trabalho resolve implicar comigo. Ok, não vou estourar.
Pernilongos insistem em me picar, embora eu agora esteja com um ventilador ligado em minhas pernas durante todo o dia. Ok, não deixarei de me emprenhar em meus afazeres.
E para melhorar meu começo de semana, resolvo fazer um lanche para comemorar o aniversário de uma de minhas alunas. Tudo ia bem até eu resolver ir embora. Mofei por uma hora na parada, enquanto uma chuva fina caia diretamente em meu olho. Um frio!!!!!!!! Vento!!!!!!!! E meu mau humor aumentando até que o bus resolve passar e eu descubro que ele dá uma volta imensa, ou seja, tive que descer a mil léguas de distância de meu lar doce lar.
Mas nem tudo estava perdido. Enquanto eu me debatia internamente de raiva pela espera da tão sonhada condução, recebo uma mensagem de uma criaturinha linda que dizia que eu alegro a vida dela. Assim, do nada, sem motivo, recebo uma mensagem que simplesmente acalmou meu coração por um dado instante. Muito obrigada Nathy, por existir. Muito obrigada à todas as pesoas que de certo modo, indireto ou direto, fazem de minha vida uma imensa alegria. Fico feliz em saber que de alguma maneira eu alegro a vida de alguém, com minha ironias e sátiras, ou com meu humor semi-negro, ou com meus comantários levemente sem sentido aparente.
Estou aqui, para o que der e vier!

Um lindo dia, cheio de confetes!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Dias da Rússia -parte 3

Acabei de chegar da Embaixada da Rússia. Sim, lá estive, linda, sorridente e claro falante.
Nervosa como sou, eu pensei que eu não conseguiria falar nada, mas acabei me desenvolvendo bem no evento.
A recepção foi linda, com uma comida gostosa: Carpaccio de Salmão, salada russa de repolho e cenoura, tomates, pepinos. A vodka apesar de não estar gelada foi degustada com muito prazer. Fotos mil, inclusive com o Adido Cultural da embaixada e com mais algumas pessoinhas.
O prédio imponente, delicado e cheio de detalhes que fizeram com que eu me sentisse novamente em uma dos Palácios do Kremlin. Fui representando a minha Embaixada e foi sem dúvida um dos momentos mágicos do ano de 2008.
Foi uma semana linda, emocionante, em que pude reviver, relembrar, apreciar e colocar o meu russo em dia.
Quase não dormi, pois ficava horas pensando no quanto sou afortunada por cada etapa de minha vida. Ter morado na Argentina, depois na Rússia e de presente uma semana em Londres. Para alguns parece algo bobo, talvez outros tenham conhecido lugares melhores, mas para mim, isso é motivo de muito orgulho, de muita alegria e gratidão. E graças a Deus nunca fui metida por isso, nunca fiz questão de esnobar, mas sempre fiz questão de mostrar que foi sim uma experiência grandiosa e que fortaleceu minha educação, civilidade e sonhos futuros.

O que foi um simples recado em uma segunda-feira à tarde, transformou a minha semana em algo maravilhoso de ser recoradado.
Muito obrigada à Maria Lúcia e à Sabrina, por tanto incentivo a poio.

Dias da Rússia- parte 2

Ontem foi dia de ir ver um coral de um Mosteiro de Moscou.
Vozes lindas, companhia maravilhosa, uma noite maravilhosa. Quase não dormi relembrando cada detalhe, cada música, cada pessoa a quem eu falei "Dobroe Vietcher". Foi engraçado também eu tentando fazer uma tradução simultânea, dizendo eu que estava tudo certo. hehehe
Mas foi bom para relembrar, para desenferrujar, para ser feliz.
Fui para casa com mais certeza de que voltar para Moscou é exatamente meu maior objetivo de vida.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Bem quase tudo que não presta nesse país vira moda.
Agora tá em vogue, adolescentes se matarem por amor. Amor?.
Ontem uma garota de 14 anos foi brutalmente assassinada com 5 tiros, dois deles no rosto, por um um suposto "ficante". O motivo seria o fato da menina não querer assumir um namoro firme com ele. Sim, ela tinha 14 anos minha gente, e um marginalzinho resolveu que se "ela não fosse dle, não seria de mais ninguém. Ah faça-me um favor: que tal dar 5 tiros nele, dois no rosto?. Sim, olho por olho, dente por dente. Ah, esqueci: os advogados alegarão que o jovem foi motivado pela paixão que sentia. Ou talvez que ele sofre de distúrbio mental desde a infância, ou que sua família de baixa-renda não lhe ensinaram a respeitar as pessoas. E tem mais, certamente ele terá um comportamento ótimo na cadeia (se for condenado) e sairá em breve para ter uma vida normal.
Não defendo bandido, não importa a situação. Matou?. Merece morrer. Cazo!

Dias da Rússia - o evento!

Somente uma mãe russa seria capaz de levar o filho a uma amostra de cinema, colocando na criatura uma roupa de marinheiro, sandália com meia azul e faria em seu cabelo uma rabinho loiro na cabeça raspada.
Sim, eu vi isso e um pouco mais no evento que fui ontem, Dias da Rússia. Rolou um coquetel, quase todo mundo conversando em russo. Depois apresentaram o primeiro filme:"Peter FM"- um romance cheio de desencontros, tiradas, critica ao novo sistema.
Foi sim um noite incrível. Nunca mais eu havia me reunido com tanto russo. A última vez, há 10 anos. Me senti em casa. Me senti feliz. Falar em russo, ouvir o idioma, ver as pessoas, tudo me emociona de tal forma que cheguei a chorar (discretamente, pois sou chique!).
O momento mais marcante de ontem para mim foi a entrada dos padres Ortodoxos. O respeito que ele impõem.
E claro, beber uma vodka russa, feita especialmente para o evento.
Foi maravilhoso. Estou realizada. E ainda tenho mais 3 dias de evento para ir.
Nossos destinos estariam traçados na maternidade?.
Existe solução para amores impossíveis?
E existira alma gêmea?.
Os opostos se atraem?.

Minha cabeça ferve com essas questões.
Mas uma coisa é certa: é você quem eu quero em minha vida.
Já não me preocupo se você é a minha alma gêmea, se o destino está ajudando ou não. E muito menos se somos diferentes.
Não sei se o amor é tudo. Mas já um ótimo começo.
Não somente meu corpo ferve por ti.
Minha alma ferve muito mais.
Minha boca tem sede de seus beijos, quentes, sinceros.
Suas mãos carinhosas, que seguram minhas lágrimas, qunado elas insistem em sair.
Ou que tão maciamente afagam meus cabelos.
Meu rosto gela, e ao mesmo tempo fica vermelho ao lembrar de sua voz.
Meu coração precisa de seu amor.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Dura rotina nos presídios!

Luana Piovani terminou o pseudo-relacionamento chato e confuso com Dado Dolabela. Oh, como me surpreendi quando ela afirmou que se livrou de uma roubada. Será?. O fato é que sobrou para uma pobre camareira, que tentando salvar a briga, levou um sopapo do Dado. Hum. Trágico né?. Mas vindo desse casal, eu esperava algo até pior.

Tava assistindo ao Fantástico e uma reportagem comentava a dura rotina dos presidiários.
A agenda é a seguinte:
06h00- Acordar
07h00- comer
12h00- comer
19h00- dormir

Realmente fiquei chocada com a dura rotina desses assassinos, estupradores, ladões, e etç. Deve realmente ser difícil, doloroso. Fiquei extremamente fragilizada e emocionada.
Eles têm que escolher entre trabalhar em uma fábrica de sabe-se lá o quê ou limpar o presídio. Ou seja, eles sempre tem alguma opção, sempre se dão bem de alguma forma. Coçam o dia inteiro, planejam fuga e continuam traficando, roubando e matando. As custas do meu dinheiro, do seu dinheiro e de minha paciência. Claro, é direito deles, nunca podemos deixá-los sofrer, pois eles são humanos, e os Direitos Humanos estõa de olho, caso um fio de cabelo deles seja arrancado.
Desliguei a televisão. Não dá para compactuar com tamanha falta de civilidade e cidadânia. Porque é fato, que a família das vítimas, não possuem uma rotina tão dura. A grande maioria, nem vida têm.

Um lindo dia!
Fico muito triste quando o excesso de diferenças e a incompatibilidade de gênios nos afastam.
Só no último mês, tive que me afastar, ou fui brutalmente afastada de pessoas que eu julgava gostar, que eu julgava respeitar e vice-versa.
Em alguns momentos eu até fico triste, me pergunto o que poderia ser feito para reatar uma amizade, um amor. Mas eu aprendi que cada relação tem um ciclo. Nada é eterno, perfeito e feliz o tempo todo. A separação seja ela de qual nível for é fundamental para o crescimento da alma. Claro que não digo que estou super feliz e que estou pronta para tudo. Não sou uma máquina que se recupera com um aperto no parafuso. Eu passo anos para olhar para trás com naturalidade e verificar que o tempo passou e que não foi assim tão trágico.

Mas por outro lado, eu ganhei novos amigos, novos estilos de conversa e de papos aleatórios. Pessoas brilhantes, que estão me fazendo crescer de uma maneira rápida e intelectualmente eficáz. Meus alunos de espanhol por exemplo, nossa, como os amo de verdade e como estou aprendendo com eles, de tudo um pouco. O que eu transmito é o conhecimento do idioma e eles me transmitem vida, pura e plena. Tem uma colega de trabalho, que é tão fina, educada e inteligente, que chego a ficar envergonhada de algumas atitudes minhas. Por que sei que me falta elegância e fechar a boca. Um desafio, uma conquista, amizades que se foram, deram espaço à um novo tipo de relacionamento, mais culto, mas profissional e até pelo que estou entendendo, mais sincero.

E assim á vida. Pessoas vivas, que somem de nossas vidas, com ou sem motivo aparente. Mas cada decisão, cada novo dia, uma nova amizade, um novo sentido à vida.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Não sei se é o calor, talvez seja. O fato é que estou muito cansada, com muita preguiça e com um falta de disposição para quase tudo. Andar está pesado, me sinto enorme, meus pés não caminham, me arrasto.
Neste momento, fico imaginando um lugar daqueles de cartão-postal: uma imensidão de mar azul, verde, praia, branca, areia, uma rede, água de coco, nada para pensar. Nada em absoluto.



Ontem, enquanto entrava muito feliz em um vagão de trem lotado de crianças felizes e saltitantes, me deparei com três turistas, perdidos. Eles receberam um informação errada e por pouco não foram párar no outro lado da cidade. Por coincidência, eles deixaram por uma semana um praia. E reclamavam da falta de brisa.

Nesta cidade concreto, falta a brisa.

E o amor!
Queria ser a mocinha da história.
ah não.
coisa chata!
Acordei com meu humor abalado.
um calor infernal, mosquistos brincando em meu quarto durante toda a noite, um besouro me acordou do sono que não existiu, e ainda por cima para não ser carregada andar abaixo tive que dormir com a luz acessa.
Tive vontade de dar uma bicuda na parede, xingar o maquinista do trem, quebrar meu MP3.
E ainda por cima tenho que ouvir: "nossa tá mau humorada hoje em?". Poxa se não sabe porquê estou mau humorada não comenta nada oras!
hehehehe
Mas tirando stresses a parte, o fim de semana foi perfeito. Ver que Marta Suplicy perdeu limpou minha alma democratica. E olha que eu nem voto por lá. Mas é bom, ver pessoas prepotentes e incapacitadas politicamente, caindo, com um sorriso amarelo!.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Anorexia

Matei uma amiga minha de rir. Ela me pergunta: " como estás?" e eu respondo: "gorda como uma porca".
Adoro algumas expressões desse tipo. Gosto de uma que é : "fulano parece uma porta". Tenho um amigo que chama todo mundo que é feio de "Mucura", e tudo pra ele é "Que cosa no?".
Mas voltando ao assunto do gorda como uma porta, realmente, estou com o paladar um pouco, quer dizer, muito descontrolado. Esse lance de mudar de vida de uma hora para a outra, me fez optar por ganhar uns certos quilinhos que há algum tempo haviam desaparecido. E morro de rir quando dizem, "eita voltou a ter bunda", ou tipo, "finalmente carne".
Quem me viu anoréxica, lembra que eu estava pálida, o magra é natural, mas eu tinha um tom de pele cadavérico, meus olhos eram sempre fundos e eu perdia noites e noites de sono olhando para o nada, para não acordar com fome no outro dia. Nada entrava. Lembro que fui almoçar com meu ex, e eu comi exatamente meia colher de miojo e disse que não queira mais, que estava cheia. E assim eu passava dias à base de água e café.
Na última crise, eu passei 4 dias, sentada no mesmo lugar, olhando para a mesma Globo, e só atendia ao telefone se eu visse que era meu namorado na época. Se não, eu fingia que não sabia quem era, ou que não estava em casa.
No começo do quarto dia, eu decidi que era hora de ir ao banheiro. Quando me vi no espelho, eu me vi morta. E sozinha tomei a decisão de procurar ajuda. Até tentei que o mucura de meu ex-namorado fosse comigo ao médico, mas ele tinha uma "entrevista", e não poderia ma ajudar. Fui sozinha e ao chegar no consultório, eu simplesmente desmaiei. Eu estava com 37 kilos, desidratada e com a bexiga cheia. Tinha a pele fria, mas o corpo ardia com 38 graus de febre e meu coração estava acelerado. Meus cabelos caíam e eu tinha as unhas todas comidas e sangrando. Era uma cena deprimente, eu nunca em minha vida imaginei que passaria por isso.
O que começou com uma dieta básica e a perda de 15 kilos, passou a a ser meu maior pesadelo.
Hoje quase 2 anos depois, eu me olho e agradeço pela vida. Pode parecer doença de fresco, mas não é. A anorexia mata e eu sei que quase me matou. Eu pouco falo sobre isso, por sentir vergonha, por me arrepender, por ser discriminada, porque eu fui discriminada várias vezes, porque o anoréxico ele fica feio, toma banho, mas o cheiro de carne colada ao corpo permanece.
Por isso hoje eu me sinto feliz gorda como uma porca, e como com prazer, sem gula, mas como exatamente para não ter que sofrer o que eu sofri. Eu não desejo nem ao meu inimigo. Não quero ser exemplo para ninguém, mas quem puder evitar esse sofrimento, que o evite. Para poder ter uma vida melhor!.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Pesada, mais realista.....

SOBRE A MORAL:
Um coelhinho felpudo estava fazendo suas necessidades matinais quando olha para o lado, e vê um enorme urso fazendo o mesmo.
O urso se vira para ele e diz:
- Hei, coelhinho, você solta pêlos?
O coelhinho, vaidoso e indignado, respondeu: - De jeito nenhum, venho de uma linhagem muito boa...
Então o urso pegou o coelhinho e limpou o cú com ele.
MORAL DA HISTÓRIA: CUIDADO COM AS RESPOSTAS PRECIPITADAS, PENSE BEM NAS POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS ANTES DE RESPONDER!
No dia seguinte, o leão, ao passar pelo urso diz:
- Aí, hein, seu urso! Com toda essa pinta de bravo, fortão, bombado! Te vi ontem, dando o rabo prum coelhinho felpudo. Já contei pra todo mundo!!!
MORAL DA MORAL: VOCÊ PODE ATÉ SACANEAR ALGUÉM, MAS LEMBRE- SE QUE SEMPRE EXISTE ALGUÉM MAIS FILHO DA PUTA QUE VOCÊ!

O problema do Brasil é que, quem elege os governantes não é o pessoal que lê jornal, mas quem limpa o cú com ele!

Bolshaia!



Coloco o link explicativo e a foto do Teatro que inspirou o nome do blog.

Claro que Bolshaia tem a ver comigo, que sou grande em alguns sentido.

Demorei na escolha do nome do blog, mas estava decidido que teria que ser um nome russo. Pensei em várias opções e durante um ano mudei e criei vários nomes e vários blogs. Até que veio o estalo e eu optei por Bolshaia. Que demonstra o quanto esse blog é grande, é importante e o quanto eu amo Moscou.

A primeira vez que fui ao Teatro Bolshoi eu me emocionei. Porque pela primeira vez em minha vida eu pisava em um teatro de verdade e aquilo era maravilhoso. Chorei de emoção e de gratidão aos meus pais e à vida. Pois eu tive uma oportunidade única de morar em um lugar que respira tradição, cultura e muita magia. Para mim esse teatro é a concretização antecipada de vários sonhos. Eu era pequenina diante de uma balé que flutuava em um palco imenso, brilhante, alegre. Chorei vários dias depois, pelo êxtase proporcionado. E achei interessante conhecer várias pessoas russas que nunca haviam entrado no teatro.

E eu tive essa oportunidade linda e até hoje sinto cada momento em que lá estive.

Algumas pessoas me chamam de Kukla. Boneca. Bolshaia Kukla. Grande boneca. Leve, linda e cheia de encantos.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Reencontro

No jogo de sexta eu reencontrei um ex.
Mas não é um ex qualquer não.
É o ex, que depois de me ajudar a mudar de vida, me mandou um e-mail terminando o namoro de 4 meses.
Tudo começou de forma estranhíssima. Eu era a fim de um cara, que tinha um amigo feio, mas que conversava muito bem. Tenho tolerância à feios intelectuais. Em menos de um mês, não sei por cargas dágua estavámos namorando. Ele fez o pedido de forma teoricamente romântica e eu sem entender nada aceitei.
O namoro de dois estudantes fudidos certamente não vingaria e foi exatamente o que aconteceu. Nós nunca tinhámos grana, contavámos moedas e dependiámos de carona para ir à todo e qualquer lugar. Aquilo nos deixava muito chateados.
Eu estava esgotada do emprego de vendedora e ele gentilmente me indicou para a vaga em uma acadêmia, para estagiária. E saí.
A minha mudança de vida nessa época foi radical.
Desde o e-mail que ele me enviou e que me deixou em coma vital por semanas. Eu não admitia que alguém fosse grosso e estúpido e mau educado e ...........
Algum tempo depois ele se desculpou. Disse que estava apaixonadão, mas que não dava para namorar sem poder me dar uma estrutura merecida. Claro que o tempo ajuda a curar feridas e eu hoje entendo exatamente tudo o que aconteceu.
Eu amadureci, mudei de vida, ganhei força para continuar a faculdade e assumi varias coisas em minha vida, como o desejo de ter cabelo curto (ele dizia que isso me deixaria muito linda!). Sair do emprego de vendedora e investir na carreira também foi um passo enorme, que eu dei com um empurrãozinho dele.
Quando o encontrei no jogo, vi exatamente o mesmo rapaz, feinho, e com uma enorme capacidade de usar palavras bonitas para derreter qualquer mulher. Mas eu vacinada não dei trela. Não permaneceria no erro. Nem desejo repetir a dose.
A vida seguiu seu rumo, e o e-mail foi esquecido.
Final de tarde.
Início de mais uma noite.
Fim de um dia, cansativo, deprimente, enjoativo, desestimulante e solitário.
Mas é bem nítido, que ir para casa pioraria minha vontade de desaparecimento eterno.
Andar pela cidade além de perigoso, não é atrativo. Aqui não temos praças, parques lindos, museus interessantes, e tudo é distante, é necessário muitas vezes andar léguas.
O que me resta de fato, é ir ao meu tão sonhado dentista, abrir o bocão e confiar na capacidade intelectual e ouvir que estou com um milhão de cáries e que a escovação não está boa.
Ir para casa e me despir. Deixar para amanhã o que nunca pode ser feito hoje e aguardar que o sono chegue e me faça companhia na noite solitária e quente.
Uma massagem cairia muito bem. E um café?.
_ Toma um sorvete comigo?
_ Ah não sei!
hehehe
Assim de um diálogo simples, uma amiga minha começou um namoro alguns meses depois desse encontro.
Claro que depois de um papinho de leve, ela aceitou o sorvete e meses depois (2), o pedido de namoro via internet.
E é ainda mais claro que eu passo horas rindo dela, por ela namorar um cara que mora em Natal. Não que morar em Natal, seja o problema de fato, mas sim por ele estar tão longe, e detalhe, é alemão, brancão, carecão. Ela afirma que ele tem um sex appel, eu vejo no máximo os olhos azuis bem vibrantes.
De ínicio eu fiquei com medo dessa relação dela. Pois a grande maioria que lê meu blog, sabe que ela namorou 10 anos e que o cara resolveu dar um tempo longo e nunca mais voltou. Aproveitou aliás para fazer um filho, em menos de 2 meses. Por sorte, a minha amiga só se apaixonou, enquanto passava seus 15 dias de férias merecidas em Natal.
E por sorte, vejo que ela está feliz. Que prossiga assim.
A cama é a extensão de minhas maiores dúvidas.
Passo horas nela, pensando no nada e no tudo.
Pensando em amores brutos e em paixões perdidas, em amizades desfeitas e em voltas pelo quarteirão solitária.
Enquanto me deito e não durmo, escrevo livros, contos e crio filmes imaginários e reais com a mesma velocidade com que refaço estrofes de músicas nunca cantadas.
Minha cama é a reconstrução de meu mundo mais particular, da piedade vinda de minha alma e de um futuro que certamente virá ao amanhecer ensolarado, ou dos cafés nunca tomados, ou das lágrimas derramdas enquanto tento adormecer, fíel às origens de meu ser e de meu cansativo dia realizado.
Nenhum Homem pode impedir que o pássaro negro da tristeza voe sobre a sua cabeça. Contudo, pode impedir que nela faça ninho.
(Provérbio Chinês
)