quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Passei no supermercado para comprar produtos de limpeza.
Na volta caía uma chuva danada. Em um dado momento do caminho, vejo um casal brigando. Uma briga que há tempos eu não via, com ameaças, lágrimas, gritos.
Continuei meu caminho. Resolvi mais para frente párar um pouco para ver se diminuía a chuva. O rapaz passa por mim sozinho. Alguns minutos depois vem a mulher, com uma cara de quem tinha levado uns sopapos. Mais para frente os dois se reencontram, ela começa a berrar, ele a chama de louca e a briga recomeça.
E eu fui pensando: será que todo esse "amor" vale a pena?. Um amor que machuca, que fere, que faz doer.
Estar junto deve ser algo prazeroso. Deve ser uma troca de sentimentos verdadeiros, sinceros. A escolha de viver um romance deve ser feita a partir das coisas legais. Sei que toda relação tem seus desgastes, brigas, desentendimentos. Mas quando isso passa a ser constante e cruel, é hora de rever conceitos.
antes de mais nada, eu aprendi que o amor pelo seu corpo e pela sua alma, pela sua profissão e pelas suas escolha é muito mais importante do que qualquer amor carnal. O amor que recebemos é uma conquista que vem acompanhada de vários outros fatores e que juntos moldam a relação.
Cansei de ver casais juntos sem um motivo aparente. Por comodismo, por preguiça, por falta de opção, por acreditar não ter capacidade de encontrar uma relação melhor.
Eu para chegar a onde cheguei, já tive inumeras relação pautadas em algo que não entendia de fato. Já chorei, briguei, entrei em crise, bati porta, ciúmes e tantas outras coisinhas que estragaram uma paixão que de repente teria tudo apra dar certo. Mas a imaturidade vai levando a gente a entender que cada coisa em seu tempo, e cada relação tem sua peculiaridade.
Mas me corta o coração ver cenas como as que eu vi ontem. O desespero, o choro infantil, o pedido de " me ame", sem entender que aquele amor não queria ser dividio. Os dois tinham cara de cansados, de desgastados.
Não me vejo sofrendo assim mais por ninguém.
Você quer me fazer companhia em um dia de chuva?
Chocolate quente, cobertores, meias, cafunés.......
Abraços intermináveis.
Beijos sem fim.
Sinto meu corpo vagando por aí.
Não há aconchêgo.
Não há carinhos.
A alma pede uma companhia.
Pois a chuva cai lá fora.
Estou há alguns dias sem postar nada, porque simplesmente não existe tempo para isso.
Uma das secretárias tirou suas merecidas férias e eu apenas estou tendo que substituí-la sem deixar a recepção. Tenho que coordenar tudo para que os assuntos não se confundam. Manter o humor e a paciência em um momento desse simplesmente é a coisa mais complicada. Porque obviamente ninguém reconhecerá toda essa dedicação e eu não poderei jamais reclamar disso.
Preciso de férias. As últimas foram em março de 2005, e mesmo assim eu estava já na faculdade então não pude viajar ou algo do genêro. E ainda voltei para a loja para vender 5 dias em um bazar. Conclusão: não foram férias de verdade. E é isso que eu realmente preciso em um momento como esses. Mas me conhecendo como me conheço, as férias não serão de fato para descanso, porque eu não consigo ficar coçando dias à fio. Preciso estar em constante movimento.
A semana agitada com suas espectativas frustradas. Somente as aulas me dão alegria de fato. Estmos na fase final, apliquei prova para o primeiro grupo e domingo aplicarei para o segundo. Me sinto feliz por ser professora deles. Acho que vencemos bem essa primeira etapa juntos e espero muito ter contribuido de alguma forma para o crescimento deles. Tento passar não só o conteúdo , mas uma certa vivência, um pouco de experiência de anos fora do Brasil. Quero mostrar que existe maturidade aos 24 anos.
Bem, sem tempo para mais detalhes!
Um lindo dia!