terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Ontem foi dia de sentar para uma conversa com uma de minhas melhores amigas. Fazia tempo que não a via, estava com saudades. Fui lá em minha antiga faculdade, rever também aqueles que são por demais especiais para mim.
Na volta para casa, fui lá comer hot dog com a minha amiga com quem divido o ap.
Uma noite de conversas, risadas, desabafos, testemunhos, opiniões, críticas. Emoções que eu adoro viver, em minha vida normal.
Tensões correm em meu corpo cansado da rotina diária. Acordar cedo, andar em transportes lotados de pessoas mau humoradas, mau amadas; escuto música, ouço ao fundo pesoas reclamando, rindo, amando!.
O tempo passa, corre, voa. Não importa qual a determinação, o fato é que de uma hora para a outra tudo vira uma confusão absurda.
Nem palavras, nem perdão. Nada para adicionar à uma vida sem futuras recordações instantâneas.
Venha dividir sua mole vida comigo. Mole para animar a calada de minhas noites sangrias e sem vinho para tomar.
Abalada pela falta de perspectiva, me inundo em uma insônia, em um corpo que pertence somente ao espaço vazio de uma mente sem fronteiras abaladas.
Ah se eu pudesse salvar minha alma, de minhas próprias e confusas percepções sobre mim e o mundo que me envolve com seus problemas e com sua pobreza e violência infinitas.
Ah se eu pudesse mergulhar em lagos, em ares. Ser peixe, aves e toda espécie de vida mais tranquila. Me contento com quadros criados por pessoas distantes e alheias ao meu modo de pensar.
Invento temas e histórias para simplesmente ter o fato. Sem compromisso com o meu destino.