segunda-feira, 2 de março de 2009

Ah essa novela da Globo, dá muito sono. Poxa, logo eu que curto tanto novela.......

Venenos da noite que passa em vão!

É fim de tarde no cerrado. O coração do Brasil se preparara para mais uma noite, agitada, funcional, desesperada.
Eu aqui, analizando fatos e fotos, risos e estrelas cadentes. Mistérios de uma coroa que não pertence a nenhum rei.
Me olho no espelho e vejo cinzas de lágrimas que saem de mim em um profundo e absoluto medo do sol.
Escrevo, digito, corro de um lado ao outro, me proponho substancialmente a ser uma sereia melhor e deixar de cantar os cânticos errados na noite que passou.
Me entristeço pelas palavras que se foram e se perderam e se chocaram com ventanias e em mares que não existem em pontos cardeais.
A bandeira dos ideais, está com medo de ser colocada em posição de ataque. Ataque feroz de salivas manchadas pelo veneno do próprio coração dilacerado por atitudes frenéticas e vaidades da alma.
Corro para casa, me aconchego em uma pasta repleta de cartas de amores passados, que me alimentam de uma esperança vazia, de uma vida que nem sempre é o que parece melhor para mim e para ti, e para nós.
Escuto forte as bactérias de minha doce agônia, de minha desenfreada corrida pela liberdade que até então me deu frutos podres e manchas enraizadas em fontes secas.
O vento. A cor do espaço. O nada em nada dá criatividade suficiente para que eu coloque meus pensamentos em desordem e me leve a crer que a vida é fatalmente sem sentido, sem flores, com abraços criados a partir de um submundo julgador e fascinante.
Deleite-se com o que posso oferecer. A vida em preto e branco.

"Fico chocada com a baixaria"




Rita Cadillac, mesmo quando sorri, tem os olhos tristes. Aos 54 anos de idade e mais de 30 de rebolado, a dançarina que se auto-define como a “mais famosa bunda do Brasil”, segue trabalhando duro. Na última sexta-feira, ainda com dores nos joelhos, conseqüência do desfile pela X-9 paulistana, dançou sua velha dança para uma delirante platéia de baladeiros paulistanos.

O show de Rita, no clube Caravaggio, região central de São Paulo, foi o auge da noite Trash 80, que reproduziu, com bacalhau e abacaxi de cartolina, o Cassino do Chacrinha. Tudo ali era intencionalmente trash. Rita também? “Eu? Eu já tô me acomodando na aposentadoria. Levo tudo isso na brincadeira.”

O show da ex-chacrete é quase uma viagem no túnel do tempo. Ao som de velhos hits, ela empina o traseiro, dá uns rodopios, revira os olhos, manda uns beijos… E pronto. “Ela é quase um revival das pin-up girls dos anos 50. É um pouco a pré-história da nossa televisão”, acerta o cineasta Toni Venturi, autor do documentário A Lady do Povo, que entrará em cartaz nos cinemas em 8 de maio.

Agora as dançarinas são adornos de um programa. A gente ficava lá rebolando, mas tinha alguma identidade. Hoje esses programas são a porta de entrada pra uma carreira, que na época nem existia direito. Hoje, tem mãe que diz ‘filhinha, dança a dancinha da garrafa’ e leva a criança pra tevê.”
“A tevê não era tão vulgar como é hoje. Não era mesmo. Tá muito apelativo. No outro dia me falaram de não sei quem que passa o cartão magnético na bunda da outra. Eu posso ter sido chamada de tudo que é nome, mas isso eu não faria. Gente! Você fica meio assim, né? Aí tem mulher melancia, mulher framboesa. Amanhã, vem a mulher jaca. É a geração fruta. Acho que a gente passou do limite do que sempre foi meio vulgar. Eu me choco.”

Nem terminária de colocar as coisas que ela comentou...........Reportagem completa no site do Terra.

A barriga do tiozinho!

Tava aqui lembrando ainda das baladas do fim de semana e cara estou rindo.Lembrei de um senhor simpaticamente feio, no alto de seus mais ou menos 50 anos, com uma camisa preta (pois preto emagrece), que jogava charme com seus fartos olhos castanhos com tons de verde e vários copos de alguma bebida que eu não consegui identificar. Lá pelas tantas ele esta me comendo com os olhos e se aproximou várias vezes de mim e de minha amiga com um sorrisinho "a la velhe" caçador de menininhas. Esboçava algum comentário, pornográfico ou não, e depois fazia uma cara de esnobe. Lá pelas altas da madrugada, quando me preparava para contar as moedinhas e ir embora, o velhote me mostra uma barriguinah exuberante, tanquinho bacia, o rosto suado, o tufo de bebidas e misturas esquisitas. Não me segurei, achei a cena muito bizarra.
Toda e qualquer pessoa deve procurar se divertir, mas poxa, mostrar a barriga assim com um olhar malicioso, de quem estava ali para um conquista fácil, realmente foi a gota dágua.
Lembro de um rapaz de 52 anos que conheci certa vez, que passou 3 horas de conversa me dizendo em quais lugares do mundo ele ainda não tinha ido. Na tentativa de me ter para algo me ofereceu vinho. E no final das contas, na hora de pagar o preju da noite, como o garçom não o atendeu conforme o dinheiro dele merecia, ele pegou a taça de vinho e jogou no chão. Achei a cena também muito estranha, parecendo um adolescente que quando não atendido sai na porrada com os seguranças do baile funk.
Quero me divertir até os 100 anos, mas mostrar a barriga no meio da pista de dança, hahha, sei não em?, foi muito engraçado.

Porque beber não é a minha praia!

Beber definitivamente não é algo que me faça muito feliz.
Sexta foi niver de um amigo, amigo fofo e especial. Convidei um monte de gente, fomos eu e dois outros amigos. Cheguei lá com a desculpa de também bebemorar meu diploma, como nos velhos tempos, achei que poderia entornar tudo. Me dei mal. Pedi uma cerveja, cara, gelada, tava tudo bem. Pedi uma caipirosca de morango, cara, delícia, geladinha e docinha. O fim da festa foi ali. No fim das contas, acordei depois de 30 minutos de uma soneca daquelas, em pleno sofá da boite, claro com um monte de gente me olhando com aquela cara de : não sabe beber, bebe leite.
Fui embora teoricamente bem, mas meus caros, no outro dia eu não era eu. Por sorte teve banho de piscina para revigorar o corpo e o estambago destruído pelas poucas doses da noitada anterior.
Pela noite, me aventurei em mais uma dose leve de várias caipiroscas, mas quando vi quando comecei a confundir a fumaça da balada com nave espacial, decidi que estava na hora de párar definitivamente.
Esse esquema de bebemorar comigo realmente não funciona, não dá para ser a amiga alegre e feliz às custas de bebida não. Eu continuarei mesmo é tomando minhas boas e velhas latinha de coca-cola, pois aí sim eu me divirto a noite inteira e saio sem ser o motivo das piadinhas infames.kkkkkkkkkkkkk