terça-feira, 31 de março de 2009

minhas vidas!

Questiono vidas, as minhas vidas, estacionadas como carros antigos, ventiladas por ventos que passam e remetem ao cheiro do café do leite preparado pela mamãe.
Todos os dias relembro que eu era feliz. E fui feliz. E sou feliz. A infância, a criancice, a verdadeira face da eternidade absoluta.
Acabo de ouvir, alguém diz: "aprendi mais na vida, que na escola".
Assim sou eu também. Aprendo hoje que ciúme e infantilidade afastam pessoas. Aprendi ontem o valor da leitura, do carinho. Aprendo diariamente que perco um pouco para ganhar algo lá na frente. Só não aprendi a ter paciência. Não entendo certas coisas, mas a vida é tão longa. Medo!
Venho aqui e desabafo meu idioma chamado amor. O amor que ando sentindo por várias pessoas, precisa ser demonstrado.
Eu amo, e isso é o que me leva para os dias futuros. A noite vem e me faz querer cada vez mais. Eu quero, eu posso!

Passei de mil textos!

Cheguei ao texto 1002. Nem me liguei no 1000. Escrevo tanto, que já não me atento ao número.
Enfim. A meta agora são mais mil textos e mais mil leitores. Tá, nem sei se tenho mil leitores, mas tenho meus assíduos e especiais, que me elogiam, que me criticam também, que me incentivam a continuar.
Ainda me importo um pouco com o que pensam sobre o que escrevo. E confesso que ando tentando não dar tanta importância assim, porque fico mais livre para escrever. O medo atrapalha, incomoda o processo de criação. Me sinto hoje melhor escritora que há uns anos. Eu tinha uma bizarra mania de escrever em diários. E escrevi mais de 10 Estão lá, tudo guardado, mas não tenho coragem de ler. Deixo as memórias de tudo decidirem o que deve de fato ser lembrado. Hoje não escrevo certamente como uma forma de diário,até porque descobri que meus diários andaram circulando por Brasília e que muita gente se divertiu com coisas que disse. Escrevo o que penso, sinto, sem me atentar de fato com que tipo de público estou trabalhando. Quero que leiam, e que em algum momento se identifiquem com o escrito. Talvez sensibilizar, mudar vidas, inspirar. Não quero ser exemplo, quero apenas que alguém se sinta bem lendo algo do que escrevo.
E sou feliz com a opção de ter um blog. Assim, coloco fora de mim angústias, medos, sonhos e sonhos, muitos sonhos, em poesias, rimas, crônicas e em textos bons e ruins. Escrevo por amor, por compaixão à minha alma desprendida, desalinhada!

Agradecimento!

hehe. Aula de epanhol com meus alunos lindos com direito a tortinha, balinhas e presentinhos com cartão.
Me sinto tão especial, cada dia mais rainha de meus alunos, de meus amigos queridos, de minha família.
Recebi em meu aniversário várias ligações de pessoas que eu amo, admiro, cuido, me preocupo. Pessoas que não vejo há algum tempo, mas estão sempre em algum assunto, em alguma foto, em alguma lembrança. Mensagens inúmeras no orkut, recebi um e-mail muito especial. Enfim. Foi bom chegar aos 25 anos e saber que mesmo sendo humana eu sou amada.
Muito obrigada à todos pela demonstração de afeto. Obrigada à minha família pela maravilhosa feijoada, regada à muito carinho de quem me ama de verdade. Ao pessoal do trabalho, aos alunos de russo, de espanhol, à amiga de apartamento. Desculpe se esqueci alguém.

Beijo grande, contem comigo! Amo vocês de verdade!

Marte e Vênus = solidão!

Por que nós sempre gostamos de quem não gosta da gente?. E quem gosta nós tratamos com indiferença, perdemos de vista, abandonamos e achamos que poderemos viver melhor?.
Estive conversando ontem com uma grande amiga que está passando por isso. Tá eu tenho várias amigas passando por isso, mas essa me chamou a atenção e me fez pensar nisso.
Fui para casa, angustiada, por verificar que eu sempre faço isso. Corro atrás por meses de pessoas que nunca estão em sintonia com o meu sentimento de fato. E perco meu tempo, minha saúde, minha disposição. E cada dia mais me decepciono com as minhas escolhas e temo ficar sozinha de fato.
A questão não é ficar sozinha amorosamente falando, mas principalmente de pessoas. Porque a gente com essa disposição para o erro, acaba afastando as pessoas que gostam de nós como somos.
Não consegui consolar a minha amiga. O investimento sentimental dela, simplesmente arrogantemente a humilhou e fez com que a sua auto-estima ficasse em frangalhos. Mal pude dizer o que queria. Apenas tentei mostrar que ela pode superar tudo, porque ela pode viver sozinha muito bem.
Mas eu sei que não é assim tão simples e fácil!. Porque mulheres são de Marte e homens de Vênus e na modernidade da vida, amor e sentimentos não caminham lado a lado com projetos individuas.
Querida: não fica assim. Você balança mas não pára e é isso que vale muito.

Um lindo dia para quem perdeu um "grande amor".