quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ando impaciente com as coisas indeterminadas, cansativas. Desgasto minha pele, minha alma, minha vida.
Ando perdida em minha mente profana, encabulada, impessoal e carnal.
Os brutos também amam?. Os brutos também sofrem?
E as princesas?
Escorrego em infantilidades. Quero doces e tortas. Balanços verdes e vermelhos.
A estrada não tem chão. Vago calorosamente sobre pedras, coloridas também, brilhantes e gelatinosas. Não me seguro, caio e já não mais me levanto.
Ninguém me salva de meus pesadelos.
Não me resgate.
Me alfinete e perfure pedaços de chita.
Não estou à sua espera na esquina da perdição.

Conquiste seu sonho empoeirado!

Hoje eu não vou reclamar do trânsito caótico da cidade, embora, mereça. Hoje não vou reclamar que mais uma vez eu tive uma noite péssima, embora mereça. Nem vou reclamar das pessoas incovenientes do bus, que falam alto, que escutam música para todo mundo ouvir e que te acordam enquanto você tenta tirar uma soneca, embora mereça.
Vou apenas agradecer mais um dia. Que por sinal está lindo e ensolarado e empoeirado e seco.
Vou dizer que coloquei meu salto mais alto e caprichei na maquiagem. Estou usando meu novo brinco e minha blusa preferida. Vim escutando minhas músicas também preferidas e já comi meus biscoitos preferidos.
Ontem, minha colega com quem divido o ap fez um comentário muito interessante. Ela não quer ajuda do pai para pagar a faculdade. Ela quer que isso seja uma conquista dela, e ela tem um enorme orgulho de dizer que é ela quem paga o tão sonhado diploma. E aí eu me lembrei de mim. Fiz exatamente isso. Desde o começo deixei bem claro que aquilo era o meu momento, e que embora fosse preciso em vários outros momentos, eu me sacrificaria para conquistar meu sonho. E foi assim, durante 4 anos. Eu paguei minha faculdade, cada centavinho, sim, muito com raiva as vezes, mas determinada. E sei que meus pais também se orgulham disso. Eu tenho certeza que se meu pai tivesse me ajudado, eu não teria valorizado e não teria nem terminado.
Assim é a vida. A gente abraça uma causa, escolhe um sonho e luta por ele. Fui assim desde que estava na barriga de minha mãe. Eu tive todas as oportunidades de não vir ao mundo, mas eu sei que era algo que eu queria, então eu lutei bravamente para sair e para hoje conquistar o meu mundo.
Desejo que cada um conquiste o seu, sem a gripe suína!
Um ótimo dia!, nós merecemos.