quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Livro que eu recomendo: Entreaspas -diálogos contemporâneos de Fernando Eichenberg




Se a entrevista é o lugar em que escritores e artistas se convertem em personagens, 'Entre aspas - diálogos contemporâneos' pode ser descrito como um grande romance jornalístico. Suas personagens são ficcionistas, compositores, filósofos, diretores de cinema, atores. Seu cenário principal, a cidade de Paris, onde o jornalista gaúcho Fernando Eichenberg mora desde 1997 - e de onde vem escrevendo esses capítulos saborosos, protagonizados por personalidades como Wim Wenders, Julia Kristeva, Fanny Ardant, Antonio Tabucchi e Pierre Boulez. As entrevistas de Eichenberg não obedecem ao 'timing' ou à pauta convencionais do jornalismo cultural. Ou seja, vão muito além do depoimento fugaz, concedido por ocasião de ganchos como o lançamento de um livro ou a estréia de um filme. Seus encontros são precedidos por um longo período de maturação, de leitura e estudo do conjunto da obra do entrevistado - que, por sua vez, nunca é uma figura efêmera da sociedade do espetáculo. Resultam daí longos depoimentos, que têm o peso da permanência, sempre precedidos de um perfil intelectual que vale, por si só, como uma aula de acuidade crítica e sensibilidade. O livro reúne 27 entrevistas, três para cada ano que Eichenberg viveu em Paris - cidade de onde continua enviando suas colaborações para diferentes órgãos de imprensa brasileiros. Não há unidade de tom e forma entre elas, pois cada uma deve transpor para a página o estado de espírito do entrevistado - além, é claro, de se adaptar ao formato para o qual foi originalmente concebida. Na maior parte dos depoimentos, Eichenberg optou pelo ping-pong (a alternância entre pergunta e resposta); ainda assim, consegue com sutis intervenções captar, por exemplo, o andamento - ao mesmo tempo melancólico e nostálgico - com que Claude Lévi-Strauss relembra sua vinda ao Brasil, nos anos 1930, numa missão francesa de intelectuais que fundaram a USP e mudaram o panorama intelectual do país. Como num bom romance, a variedade de tipos que emerge do livro é enorme e inclui desde Aimé Jacquet, técnico que levou a França a seu primeiro título mundial, em 1998, e atores altamente intelectualizados como Michel Piccoli e Charlotte Rampling, até diretores teatrais revolucionários (Patrice Chéreau, Peter Brook) e artesãos do cinema (Eric Rohmer, Emir Kusturica, Wim Wenders). Em todos eles, a marca da atualidade, do espírito crítico e da reflexão sobre a história recente, com vaticínios anteriores ao 11 de setembro feitos por pensadores como Paul Virilio ou Tzvetan Todorov e diagnósticos sobre as doenças do presente - como nas meditações de Jean Baudrillard sobre a irrealidade da guerra contra um - terrorismo fantasma a ser eliminado, dentro da estratégia da prevenção - , uma guerra virtual, que 'não começa verdadeiramente, mas também não terminará'.

Estou lendo um livro maravilhoso de entrevistas. Empréstimo do chefinho, que afirma que eu fico bem enquanto carrego um livro na mão. Adorei o elogio.
Ainda assim, esqueci o dia da bandeira e isso me deixou um pouco angustiada. O que está acontecendo com a minha mente?. Será que ando exagerando no acúmulo de informaçãoes, e elas estão se perdendo em deslizes grotescos?
Espero que não. Espero que seja somente um fase de cansaço mesmo. Que com as férias, eu desejo muito que passe.
Subindo no elevador, uma garota me disse que eu pareço com uma professora dela. Perguentei se eu tinha cara de professora e ela afirmou que sim. Pronto, bastou isso para que eu melhorasse meu humor, um pouco caído diante do meu esquecimento matutino.
Porque eu adoro ser chamada de Secretária e me sinto orgulhosa quando digo que sou professora.
Porque ter escolhas e viver bem com elas, faz parte de um show transcedental!

Esqueci que hoje é o dia da Bandeira. A nossa linda bandeira, a mais colorida, a mais sincera...
Eu amo meu Brasil, mas não tenho em mim nenhum patriotismo exagerado. Para mim, demonstrar amor pelo meu país, vai muito além do simbolismo na utilização da bandeira, ou da farras culturais em torno disso tudo.
Eu amo meu país pelo que ele é, acreditando em sua melhora.
Não sei o que eu faço para isso, mas possuir respeito pelo meu próximo, é a maior demonstração e creio que isso é um dever humano, ultrapassando todos os limites.
E você: é patriota como?

500 dias com ela - nota 7,5.


Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) está em uma reunião com seu chefe, Vance (Clark Gregg), quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn (Zooey Deschanel). Tom logo fica impressionado com sua beleza, o que faz com que tente, nas duas semanas seguintes, realizar algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida a ir em um karaokê, onde os colegas de trabalho costumam ir. Lá Tom encontra Summer. Eles também cantam e conversam sobre o amor, dando início a um relacionamento.



Vale pela atuação dos atores, mesmo sendo um tema um pouco batido no cinema.
vale pela trilha sonora impecável.
Fotografia também muito interessante.
Valeu principalmente pela companhia de pessoas especiais.
Mais uma noite que a vida me deu de presente e eu adorei!