segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Faltaram na farra: sobrinho botafoguense; sobrinho baterista; sobrinha ginasta; sobrinho seminarista e sobrinho gatão do metrô.
E eu senti tanta falta deles!.
Fim de semana familiar. Comemoramos o fato de que meu sobrinho está na melhor Universidade da Capital e foi muito legal!.
Teve fogueira, milho, bebidinhas, champanhe, piscina, sol, muito sol, sobrinhos dançarinos dando show no samba, ai, tanta coisa boa.
Muito bom, ver a alegria contagiando.

Entrei em crise.
Ouvi dizer que quando você usa maquiagem em casa, está em fase cruscial de encalhamento.
hahaha
Achei interessante.
Será que está chegando meu momento de comprar um gato?

Mamãe linda e papai herói também me presentearam com uma cafeteira, lindíssima, pequenina, mas com capacidade para 14 xícaras.
O que me faz ter certeza de que agora minha enorme casa, estará sempre cheia de pessoinhas e esse pensamento me alegra de certo modo.
Fiquei bem feliz!.
Ai a vida e suas alegrias misteriosas e sem aparente significado!.

Finalmente, a saga da geladeira terá fim a partir de sábado.
Comprei no nome do papai herói e estou bem feliz. Mamãe linda estava lá apoiando bravamente e de quebra, comprou uma também para abastecer seu estoque de redondas.
Muito bacana, saber que agora sim, poderei gelar minhas bebidas destiladas que precisam de gelo e que também vou melhorar minha já tão saudável alimentação com : yogurtes, queijos, congelados diversos e algumas frutinhas.
Adoro ver, que mesmo com toda dificuldade, estou conseguindo me estabilizar.
Espero que o mundo não caía até junho. Ainda tenho milhões de prestações até lá.
Feliz....=)

Hoje, estou naquela de querer me esconder.
Em meu esconderijo não faltariam uma música bem suave, uvas e champanhe, um lençol de cetim rosa.
Mas eu queria estar lá sozinha. Nada de companhias indesejadas.
Porque é assim,que eu me sinto realmente feliz.
Hoje, por um momento, eu gostaria de em nada pensar. Nada fazer. Somente adormecer em meu íntimo e pessoal, em minha crise de inexistência, em minhas palavras jogadas no mar de lamas desleixadas.
Nã comeria, não falaria em alto e bom som. Não respeitaria regra alguma e não descreveria meu passado intacto.
Ficaria ali, olhando para o vazio, para o secreto externo de meu corpo fraco e infeliz. E cortaria meus pulsos dançando valsa tocado no acordeom.
Paralizaria meus instintos e decifraria o concreto de meus afazeres inutéis.
Ensaiei romances e emburrei.
Destilei meu veneninho interno em mim e e em minhas falsas magnitudes.
Esvoçei meu cabelo em mergulhos de insanidade.
Bebi pouco, pois estava com medo de perder os sentidos, já perdidos e desafinados.
Fui feliz e preocupada. Amargurada e imaginativa.
Destorei em cantos saídos das víceras já esgotada.
E planejei. E somente planejei volta e voltas no triunfo da mentira.