quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dica para uma amiga que quer ter um blog.


Eu tenho uma amiga na repartição que é doida para ter um blog. E eu estou lá, acompanhando as dúvidas e anseios de quem resolve se aventurar neste mundo, bem de pertinho, ao vivo e à cores.
E resolvi aqui dar meu depoimento de como foi ter a ideia e também para tentar explicar porque meu blog existe ainda, há 4 anos, depois de várias tentativas externas frustradas de destruição de meu sonho.
Primeiro que o blog existe graças ao apoio por inteiro da Amiga Elenita. Ela insistiu tanto que eu sei escrever, que eu acreditei. Da noite para o dia eu tinha um blog. E não sabia o que aconteceria de minha vida, dali em diante.
E fui caminhando lentamente. Um dia escrevia algo legal. No outro queria deletar tudo. Um dia, alguém elogiava, no outro acabava com meu blog. Algumas pessoas me criticaram tanto, que eu tinha vergonha de afirmar que tinha um blog, outras liam e leem meu blog até hoje. Algumas davam sugestões, opiniões frutíferas, se queixavam do abandono. Uns riem e se divertem, outros refletem.
E assim diariamente eu vou me reaprendendo através do que escrevo. Me descubro ariana leonina, falsa magra, comilona-sedentária-preguiçosa e feliz. Me descubro inteligente, medrosa, instigante e apaixonante. Com meu blog, fiz amigos, inimigos, ganhei presentes e um amor. Com meu blog e com minhas palavras fui parar mentalmente em Portugal, Moscou e Argentina. Com o meu Bolshaia eu vou além, e encontro pelo caminho um mundo inesgotável de blogs muito bons, que me fazem querer ser tão boa quanto eles. E eu não tenho medo ou preguiça de ir lá e reescrever o texto, de pensar no que posso escrever. E nesses 4 anos e com um conselho da Amiga Elenita, eu aprendi que hoje eu lhe agrado. Amanhã, alguém me tacará um pedra. E enquanto caio e levanto, vou escrevendo. Assim, desabafo, crio, encontro, perco, alimento a alma, a mente, o coração e a vida em um mundo. Mundo esse que precisa de minhas palavras?. Não sei. Mas como não tenho grana, nem uma ONG, vou aqui escrevendo para mim, para você, para nós.

Então, eu digo, que para se ter um blog é preciso coragem. Atitude. Desprendimento. Medo. Insegurança. Uma pitada de drama. Um sorriso. Uma comédia. Um dramalhão. Amigos. Amor e o blog. Junta tudo o que lhe faz bem ou lhe faz mal, balança na cabeça e coloca na tela, àquilo que é, ou deveria ser, ou poderia ser, ou poderá acontecer. Não sei.
Escrever é uma atitude da alma. Deixa ela te guiar.

Agradecimentos


Eu juro que não estou enrolando. Apenas esperei uma semana para poder escrever sobre o casamento.
Fiz uma tentativa, mas um pouco sem sucesso e só não vou apagar o texto, porque sou uma menina educada.
E então, que semana passada eu realizei um sonho. Um sonho recente, sendo sincera. Eu nunca imaginei me casando, nem no civil, nem na Igreja, em nada. No máximo me via morando junto e isso aconteceu no dia 16/10/2011.
E um dia marido teve uma ideia. Ele conversou com o pai dele que contou que viria à Goiânia e passaria em Brasília. E eu que já tinha desistido do casamento na Igreja, quando ele me sugeriu que nos casássemos no Cartório, topei na hora, para aproveitar a vinda da avó, que já é de idade e bem, nunca se sabe o que pode acontecer né?.
Íamos fazer um almoço e desisti, porque se era para fazer festança, então nos casaríamos na Igreja. E antes das férias optamos pela pizzaria e cada um pagaria sua conta e que não queríamos presente. Em julho marcamos a data, dentro daquilo que era possível com a vinda do sogrão.
E foi lindo. De repente o grande dia chegou e nós de cara ganhamos a vinda da Cunhada Linda Fotógrafa Maravilhosa. E de repente a cama tinha uma colcha linda de Patchwork e mais presentes apareciam e mais lágrimas eu derrubava. Era uma surpresa atrás da outra.
Passa muito rápido. Acordei cedo, mas aí de repente de novo eu já estava no salão e pronto, é hora de ir para o Cartório e quando chegamos lá, a cerimônia dura 1 minuto, 2 no máximo e aí volta para casa e vai para a pizzaria e pronto, vamos para o Hotel, e amanhã é outro dia.
Mas não me arrependo de nada. Acho que fui uma noiva feliz tanto quanto uma noiva que casa na Igreja. E o sentimento era o mesmo. Eu admirei meu vestido, meu penteado, posei para fotos, sorri e senti medo e frio na barriga como qualquer noiva. E errei também. Não convidei meus irmãos para o Cartório e ao mesmo tempo foi bom, porque vou te contar, estava bem cheio.
E aí, uma semana depois eu resolvi agradecer.
Primeiro a Deus. Segundo à minha família, que mesmo eu não tendo feito o ritual (ainda), eu sei que recebi todo carinho e respeito que o momento merece. Meus pais lindos e finos (e meus presentinhos da Rússia, que mamãe guardou anos para me presentear no dia do casamento!. Ela é uma fofa mesmo!). Meus sogros e seus respectivos pares, pelos presentes, pelo amor, pela confiança. Pela família do marido, que veio em peso e curtiu com a gente e também nos presentearam com coisas lindíssimas. Meus sobrinhos que abrilhantaram a noite. Aos amigos Biriteiro e seu filho Não Biriteiro que tirou fotozinhas comuns com a minha máquina, mas que foi um sucesso absoluto e nos presentearam com o bolo que foi elogiadíssimo. Ao casal de Compadres que além da presença, nos convidaram para apadrinharmos sua filhinha que nasce semana que vem. A prima do noivorido que nos deu os bem casados, a Champanhe e ligou para o hotel reservando a noite de núpcias uma hora antes de chegarmos lá. Agradeço à Cunhada Linda Fotógrafa Maravilhosa pelas fotos perfeitas, pelo conselho perfeito na noite de quinta, pelos sorrisos, pelo apoio. Agradeço à pessoa que fez o bolo, que ainda está sendo super comentado. Agradeço à Amiga Make Up, por ter me deixado linda de morrer, de viver, de suspirar. Agradeço à Amiga Manicure, por deixar minhas unhas vermelhas Romã brilhando de tão chiques. Agradeço aos amigos fiéis que foram à sinuca no sábado prestigiar este momento e ao amigo que encontramos aleatoriamente na sinuca e que fez a noite ficar mais linda. E ao casal de amigos Amiga Aluna de Espanhol e Kroliquisinho, por desde o primeiro instante do reencontro, terem participado de tudo com um sorriso verdadeiro e por terem me vendido o ingresso do Show da Maria Gadú. Agradecemos à Tia A, que nos presenteou com um fim de semana na Chapada (Alto Paraíso), que é para onde iremos e seremos bem felizes. Agradeço aos nossos respectivos chefes por nos concederem uma semana de lua-de-mel, uma semana depois do casamento. Agradeço às Amigas do Chá, que me deram lingeries fofas e me fizeram morrer de rir de tão pintada e feliz!.
E assim vão indo os agradecimentos infinitos. Porque nada disso teria acontecido em nossas vidas, se não fosse o apoio de nossas famílias, amigos, inimigos, parceiros de trabalho...Deus nos deu a chance de construirmos uma vida juntos e sei que Ele está abençoando desde o primeiro dia e está abençoando cada um de nossos queridos e acredito muito que continuará abençoando e nos conduzindo ao caminho da honestidade e da gratidão. Sintam-se todos amados por mim e meu marido e mesmo que eu tenha me esquecido de agradecer a alguém, saiba que em meu coração eu lhe agradeço eternamente simplesmente por existir.
Um beijo a todos os que nos desejaram amor, que nos enviaram mensagem, que nos ligaram, que nos enviaram por osmose pensamentos de “muitas felicidades”. Estamos aqui, sempre que precisarem, estamos à disposição seja como amigo individualmente, seja como amigo casal fofura.
Beijos e beijos!


Casar vale a pena

As pessoas me perguntam se casar mudou algo em minha vida. Sim e não. Não, porque já moramos juntos há quase um ano, e namoramos há pouco mais de 1. E sim, porque é uma delícia ser tratada como noiva. É um dia só do casal e os olhos estão todos voltados para eles.
No dia do nosso casamento fomos muito felizes. Fez um dia lindo, eu tive a companhia de pessoas maravilhosas até a hora do Cartório, depois lá na Cerimônia o clima, apesar de um ou outro contratempo, era também gostoso e na pizzaria tudo aconteceu de forma mágica. E nós nos divertimos e aproveitamos até o último segundo.
Voltamos a vida real, mas com todos os preparativos e nervosismo, casar foi uma experiência incrível que eu desejo que as pessoas passem por isso, acho que vale muito a pena.
Claro que não foi àquele tipo de casamento que a grande maioria espera, mas para mim, foi um casamento de contos de fada. Fiz do dia, um dia muito especial, olhei para meu vestido como se ele fosse de gala, e enquanto estava na pizzaria, fiz da noite um verdadeiro baile de gala.
E há uma semana casada, me sinto plena, feliz. Olho as fotos e uma lágrima cai de meus olhos. Nunca vou me esquecer deste sim tão esperado por nós. Um sim rápido, porque casar em Cartório é vapt vupt, mas tenho em minha memória o sorriso que dei ao dizer sim para o meu marido e serei eternamente grata a Deus e aos familiares e amigos por terem compartilhado deste momento com o coração aberto.
Beijos e beijos!