quarta-feira, 25 de junho de 2014

Passando pela Copa.

Hoje acordei mau humorada. Com sono. Cansada. Doida para mandar um monte de gente rezar no milho. O motivo: resolvi acreditar na minha capacidade de me manter acordada uma noite inteira e trabalhei duas noites para ganhar um extra em um evento promovido por uma empresa de exportação. No domingo das 21:00 às 04:30 e na segunda a pancada durou das 03:00 às 09:30. E claro, morri. Morri mais ou menos. A minha Super Chefa vira e me dá o dia de terça, mas a minha consciência não concordou e eu fui trabalhar na parte da tarde. 
Este causo inteiro é para dizer que definitivamente eu não sou mais tão animada como imaginei. Não consigo mais passar dias e noites na farra à procura da balada perfeita. E nem sei como conseguia. Na época de faculdade eu aguentava as maratonas à base de água e coca-cola. Não é à toa que meu apelido simpático era Muquirana para festas e soneca ou sacoleira na faculdade. Porque eu só saia de casa para baladas onde eu não tivesse que gastar muito e o muito para mim era isso: ou a coca ou a água.  E pasmem, eu aguentava uma noite inteira assim. Com disposição para todas as danças possíveis e paqueras infinitas. 
Pois é. O tempo passa, a idade chega, e não dou mais conta. Esse fim de semana eu fui firme e forte, mas fiquei castigada. Sorte a minha que eu sou muito perseverante, mas que eu estava com medo de deitar em uma mala de um dos hospedes e ir parar em Manaus eu estava. Faltou muito pouco.
Mas o objetivo maior de todos é contas que estou conseguindo gente. Estou conciliando a vida já muito crazy com o Voluntariado e com alguns trabalhos na madrugada. Estou sobrevivendo à Copa longe dos holofotes, bares e afins, mas estou adorando. 
E apesar do mau humor, o sorriso sai fácil. Eu acredito demais que tudo tem um propósito e eu tenho adorado cada evento, cada dia de jogo no Parque da Cidade e na Fan Fest. O aprendizado tem me feito ter a absoluta certeza de que toda e qualquer decisão tomada há alguns meses não foi em vão. Todos iremos crescer e ser feliz. Merecemos de fato e de direito.

Me contem aí como anda a Copa de vocês.

Beijos e beijos!