segunda-feira, 3 de abril de 2017

Os homens são de marte... e é pra lá que eu vou!

Sinopse: 
Fernanda é uma mulher bonita, solteira e charmosa, que trabalha como organizadora de casamentos. Com 39 anos, ela é solteira e continua em busca do par perfeito. Nessa procura, ela lida com as mais hilárias situações, sempre contando com a ajuda do seu sócio Anibal e a amiga Nathalie.

Tirando o fato de que ela é mais velha, mais alta e mais bonita do que eu, a história do filme resume muito bem o drama que ambas passamos. Super me identifiquei com toda a questão do filme que envolve principalmente esta busca pelo amor ideal, se é que ele realmente existe.
Assim como eu, Fernanda trabalha com casamentos e isso significa que durante vários finais de semanas o amor entra em nossas vidas. Eu particularmente raramente me emociono trabalhando, acho que mais pela adrenalina que rola em dias de evento. Mas eu trabalho com isso principalmente por acreditar de fato no amor. Porque se não, como faz gente?
E assim como a personagem eu acredito sempre que eu irei encontrar o meu par semi-perfeito. Que eu viverei um amor semi-puro, super-sincero e que terei dias de paz ao lado de alguém que meio que me complete. Eu sempre acredito que mereço.
E nisso de acreditar que mereço, me jogo, me envolvo, não temo e acabo sozinha. Sempre. Acho que falta um certo filtro na hora de me relacionar. Acabo, infelizmente, por ser mega empolgada e gente boa, me envolvendo com pessoas que nada tem a ver comigo, só porque eu acredito no outro até que ele me dê o fora ou cometa algum erro que eu julgue fatal. 
Só que eu não desisto. Sei que preciso mudar algumas pequenas questões, tais como minha empolgação, mas eu sou empolgada mesmo, haha e sempre me dou mal. Preciso ter mais calma, mais paciência, esperar mais que o outro tome certas atitudes e preciso parar de me envolver com pessoas que não tem o mínimo a ver comigo. Nessas até com vegano já me relacionei, só porque eu sou vegetariana e óbvio que isso deu pala no fim das contas. Preciso parar de achar que os opostos se atraem. Não minha gente, isso no dia a dia não dá certo nunca.
E claro, preciso esperar para me apaixonar sabe? Pra sentir uma coisa boa. As vezes estou com alguém só para não me sentir sozinha no fim de semana. E nisso rola muito do cara estar super a fim e eu ali meio perdida, porque obviamente não estou sentindo nem cócegas no pé. Logo eu que tenho uma frase que diz: que amando já está difícil, imagina sem amar? Acabo usando-a para as amigas, nunca para mim. 
E eu sempre fui assim. Na adolescência eu namorei todo tipo de garoto, até um skatista. Já namorei um que o apelido era Kiko do KLB. E por aí vai. Bastava ser gentil e eu já me apaixonava (frase usada por Fernanda no filme, inclusive). Só que o tempo foi passando e fazendo uma análise bem profunda, a situação toda está bem ridícula, eu diria. Eu realmente preciso passar desta fase de namorar com todo tipo de rapazes, alimentando meu mini-ego, achando que assim eu estou suprindo alguma carência que não existe e me machucando. E sempre machucando alguém, porque acaba que eu não gosto da pessoa, mas ela gosta e me é muito simples dar um fora. Gente, preciso parar com isso logo. 
Se eu espero ter uma pessoa para o resto da vida? Sim e não. Acho que eu preciso esperar em Deus. Acalmar meu coração e meu fogo, esperar mesmo que apareça uma pessoa realmente bacana, no qual eu tenha um relacionamento bacana, divertido e fora dos padrões sociais. Diferente de Fernanda, eu não quero me casar, nem rotular a relação. Eu não espero por pedidos de casamento e muito menos com todos os preparativos de casamento com o qual eu trabalho, mas eu espero uma relação leve, que tenha a ver com ambos, sem que precisemos tentar mudar um ao outro para um encaixe perfeito, que nunca existirá. 
Eu no momento estou feliz sozinha. Mas tenho pedido também alguém. Não custa nada pedir né? hahaha 

Beijos e beijos!